quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Curso: Etnologia Sul-Americana

2014.2

Pós-Graduação
Etnologia Sul-Americana (HZ465-A)

Docentes: José Maurício Arruti e Sofia Venturoli

Ementa: Este comparativo da etnografia das sociedades sul-americanas. Teoria e método. Revisão dos debates clássicos e recentes.
Programa:
04/09 - aula de abertura
Apresentação das temáticas principais, estrutura (aulas serão compostas de parte expositiva dos docentes, seminários dos discentes e discussões coletivas) e desenvolvimento do curso. Pequena introdução sobre historia da antropologia no Perú. Criação da lista para entrega da bibliografia. Definição do calendário de quem faz as apresentações por cada aula.

Módulo 1 – Uma visão introdutória

11/09 - Peru: da colônia ao indigenismo
18/09 - Peru: do indigenismo a antropologia
25/09 - Nordeste: De tapuias a caboclos e de caboclos a indígenas.
02/10 - leituras cruzadas.

Módulo 2 – Perú

09/10 - Comunidades andinas: principais categorias, reciprocidade, dualismo (gênero), paisagem sagrada.
16/10 - “Incas si Indios No”: o índio no Peru
23/10 - “Guerra en los Andes”: Sendero Luminoso e a antropologia no Peru

Módulo 3 – Nordeste

30/10 - O Toré: área cultural, sistema ritual, reflexividade cultural
06/11 - semana das jornadas de antropologia da Unicamp
13/11 - “Légua em Quadro”: memória e território em dois momentos das etnogêneses no Nordeste
20/11 - Etnopolítica no nordeste: da tutela às articulações regionais

Módulo 4 – Seminários

27/11 – Seminário de alunos – apresentação dos relatórios das leituras e da proposta de trabalho*
04/12- Seminário de Sofia Venturoli: O Projeto Antonio Raimondi en la Sierra de Ancash e a Escola Etnográfica
11/12- Seminário de alunos - apresentação de leitura monográfica
18/12- Seminário de alunos - apresentação de leitura monográfica

Bibliografia:

PERU: DA COLÔNIA AO INDIGENISMO
PERU: DO INDIGENISMO A ANTROPOLOGIA
NORDESTE: DE TAPUIAS A CABOCLOS E DE CABOCLOS A INDÍGENAS
  • DANTAS, Beatriz G., Sampaio, José A., Carvalho, Maria R. G. de. 1992. Os povos indígenas no Nordeste brasileiro: um esboço histórico. In: História dos Índios no Brasil / Org. de Manuela Carneiro da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, pp. 431-456. 
  • OLIVEIRA, João Pacheco de. 1998. Uma etnologia dos "índios misturados"? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana [online], vol.4, n.1, pp. 47-77. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93131998000100003 
  • MONTEIRO. John M. 2001. As ‘castas de gentio’ na América portuguesa quinhentista: unidade, diversidade e a invenção dos índios no Brasil (cap. 1). In: Tupis, tapuias e historiadores: estudos de história indígena e do indigenismo. Tese de livre docência apresentada ao Departamento de Antropologia da UNICAMP. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/ihb/estudos/TupiTapuia.pdf

PERU: COMUNIDADES ANDINAS: PRINCIPAIS CATEGORIAS, RECIPROCIDADE, DUALISMO (GÊNERO), PAISAGEM SAGRADO...
  • ALLEN, Chaterine. 1981. To Be Quéchua: The symbolisim of Coca Chewing in Higland Peru, American Ethnologist, V. 8, N. 1. 
  • DE LA CADENA, M. 1996. Women are more indian': Ethnicity and Gender in a Community near Cuzco. Ethnicity Markets and Migration in the Andes. (Las mujeres son más índias) 
  • ISBELL, Billie Jean. 1978. To defend ourselves: ecology and ritual in an Andean Village 1980, c1978 (biblio unicamp: 301.2985 Is1t). Cap. 6, pp. 137-166. 
  • PLATT, Tristan. 1986. Mirrors and maize: the concept of yanantin among the Macha of Bolivia, in Murra John V., Nathan Wachtel, (editors), and Jacques Revel Anthropological History of Andean Polities, Cambridge University Press pp. 228-259 
  • MAYER Enrique e ALBERTI, Giorgio (orgs.). 1974. Reciprocidad e intercambio en los Andes peruanos, Instituto de Estudios Peruanos, Lima. Cap. 1 pp. 13-33. 
PERU: “INCAS SI INDIOS NO”: O ÍNDIO NO PERU
  • DEGREGORI, Iván C. and SANDOVAL, Pablo. 2008. Peru: From Otherness to a Shared Diversity, In: A Companion to Latin American Anthropology, Edited by Deborah Poole, 2008 Blackwell Publishing Ltd. 
  • Fuenzalida Fernando et al., 1970, El indio y el poder en ele Perù, IEP, –Perù Problema 4 Instituto de Estudios Peruanos, Lima. 
  • MÉNDEZ, Cecilia. 2000. Incas si Indios no, Apuntes para el estudio del nacionalismo criollo en el Perú* (2da. edición), Documento de Trabajo Nº 56, IEP. 
  • QUIJANO, Anibal. 1980 (1960). “Lo Cholo y el Conflicto Cultural en el Perú”, en Dominación y Cultura, editado por Mosca Azul en Lima. 
PERU: “GUERRA EN LOS ANDES”: SENDERO LUMINOSO E A ANTROPOLOGIA NO PERU
  • MAYER Enrique. 1991. Peru in Deep Trouble: Mario Vargas Llosa's "Inquest in the Andes" Reexamined Cultural Anthropology, Vol. 6, No. 4. (Nov., 1991), pp. 466-504. 
  • STARN Orin. 1991. Missing the Revolution: Anthropologists and the War in Peru, Cultural Anthropology, Vol. 6, No. 1, pp. 63-91. 
  • AAVV- ALLPANCHIS. 1998. Respuesta a Orin Starn: “Guerra en los Andes”. Allpanchis XXIII, n.º 39 
  • DEGREGORI, Carlos Iván, "Sendero Luminoso": Parte 1: Los Hondos Y Mortales Desencuentros Parte Ii: Lucha Armada Y Utopia Autoritaria, Documento De Trabajo No 4 Y 6, Serie Antropologia, 2 y 3, IEP Instituto de Estudios Peruanos 
O TORÉ: ÁREA CULTURAL, SISTEMA RITUAL, REFLEXIVIDADE CULTURAL
  • POMPA, Cristina. A religião Tapuia (cap. 9). In: Religião como tradução: missionários, tupi e tapuia no Brasil colonial. Bauru: EDUSC. pp. 339-420. 
  • TROMBONI, Marcos. 2004. Toré Kiriri: o sagrado e o étnico na organização coletiva de um povo. In: Toré: regime encantado dos índios do Nordeste. / Org. de Rodrigo de A. Grunewald. Recife: FJN / Ed. Massangana, pp. 35-60. 
  • BARBOSA, Walllace de D. 2004. O tore (e o praia) entre os kambiwá e os pipipã.: performances, improvisações e disputas culturais. / Org. de Rodrigo de A. Grunewald. Recife: FJN / Ed. Massangana, pp. 129-142. 
  • VALLE, Carlos G. do. 2004. Torém/ tore: tradições e invenção no quadro de multiplicidade étnica do Ceará contemporâneo. / Org. de Rodrigo de A. Grunewald. Recife: FJN / Ed. Massangana, pp. 187-216. 
“LÉGUA EM QUADRO”: MEMÓRIA E TERRITÓRIO EM DOIS MOMENTOS DAS ETNOGÊNESES NO NORDESTE
  • VIEGAS, Susana de M. 2007. Terra calada: sentidos do espaço em compatibilidades equivocas (cap. 8). In: Terra calada: os tupinambá na Mata Atlantica do Sul da Bahia, pp. 237-274. 
  • ARRUTI, J. M. P. A . A árvore Pankararu: fluxos e metáforas da emergência étnica no sertão do São Francisco. In: João Pacheco de Oliveira Filho. (Org.). Antropologia Histórica dos Índios do Nordeste brasileiro. 1ed.Rio de Janeiro: Contra Capa, 1999, v. , p. 229-278. 
  • SCHORODER, Peter. Terra e território Fulni-ô: uma história inacabada. In: Os Fulniô: cultura, identidade e território no Nordeste indígena / Org. de Peter Schoroder. Recife: Ed Univ. UFPE, pp. 15-62. 
ETNOPOLÍTICA NO NORDESTE: DA TUTELA ÀS ARTICULAÇÕES REGIONAIS
  • OLIVEIRA, Kelly. 2013. Mobilizando o Nordeste Indígena (cap.3). In: Diga ao povo que avance!: movimento indígena no Nordeste. Recife: FJN / Ed. Massagarana, pp. 103-166. 
  • LÔBO, Sandro H. C. 2011. A Construção Do Sistema De Justiça Xukuru Do Ororubá Do Ororubá (cap.3) e O Estudo De Casos: princípios e formas de administração da justiça nos Xukuru (cap.4). In: Construindo O Pluralismo Jurídico No Brasil: A experiência da harmonia coercitiva no povo Xukuru do Ororubá. Dissertação em Antropologia da UFPE, pp. 91-129, 130-177. Disponível em: http://indiosnonordeste.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Disserta%23U00e7%23U00e3o-Sandro-.pdf

PERU: O PROJETO ANTONIO RAIMONDI EN LA SIERRA DE ANCASH E A ESCOLA ETNOGRÁFICA: