Pesquisa

Mobilidade e urbanidade indígenas 

[RDIDP-UNICAMP / BP CNPq]




Projetos vigentes


'Fluxos indígenas entre sertão e metrópole:Estudo sobre território e população, cosmopolítica e mobilidade pankararu'


Fonte
: Edital Produtividade em Pesquisa do CNPQ 2018-2021
Resumo: Este projeto tem como objetivo geral aprofundar o conhecimento nas áreas da Etnologia e da História Indígena e do Indigenismo, consolidando hipóteses e avançando na investigação teórica sobre o fenômeno, de importância continental, da migração ou mobilidade indígena para as grandes cidades e as transformações cosmológicas, organizacionais e identitárias nele implicadas. Por meio do apoio do CNPq, buscamos avançar na análise de dados e hipóteses que vimos desenvolvendo nos últimos cinco anos, que nos permitem uma reflexão que se situa em uma área de liminaridade da disciplina antropológica em diferentes dimensões: empírica, disciplinar e interdisciplinar. Empírica, porque o recorte empírico deste largo campo etnográfico inclui os territórios, populações e fluxos de objetos e de pessoas humanas e não humanas compreendidos, de um lado, pelas Terras Indígenas ocupadas pelo Tronco Velho e pelas Pontas de Rama Pankararu nos sertões de Pernambuco, Alagoas e Bahia e, de outro lado, pelos bairros populares da Região Metropolitana de São Paulo. Disciplinar porque, em função de tal recorte, nosso trabalho se situa também no limiar entre a etnologia indígena se encontra com a antropologia urbana. E, finalmente, porque estamos mobilizando nesta análise uma metodologia mista, baseada na interdiciplinaridade com a História e a Demografia, articulando etnografia, história de vida/de famílias, assim como a realização de um survey com universitários indígenas e um censo demográfico participativo.

Produção relacionada:



Indígenas na universidade: um olhar comparativo sobre programas institucionais e vivências estudantis


Fonte
: Edital 03/2020, COMVEST/PRG/PRP “Pesquisas sobre ingresso, desenvolvimento e permanência na graduação”
Resumo: A presente pesquisa busca lançar mão do acúmulo produzido por esses estudos de caso de duas formas: metodologicamente, como repertório de temas, problemas e objetos a partir do qual realizaremos o estudo de caso da própria UNICAMP; e teoricamente, como uma base de dados a partir da qual será possível uma análise comparada (em busca de correlações, padrões e lógicas) do conjunto disponível, assim como conjunto em relação ao qual situar a experiência da Unicamp. Nossa estratégia de pesquisa implica uma postura comparativa desenvolvida em três escalas. No plano macro, nacional, mobilizaremos os dados oficiais do Censo da Educação Superior (CenSup) produzidos pelo INEP, investigando suas potencialidades, limites e padrões regionais. No plano meso, institucional, mobilizaremos os documentos disponibilizados por (e sobre) um conjunto selecionado de IES que adotaram mecanismos diferenciados para o acesso de estudantes indígenas, complementados por entrevistas com gestores destas IES. Finalmente, no plano micro, do trabalho de campo, mobilizaremos uma estratégia quali-quanti de abordagem da experiência dos estudantes indígenas da UNICAMP e de outras duas instituições paulistas (uma pública federal e outra privada estadual), por meio de um amplo survey e de um restrito conjunto de entrevistas aprofundadas. O jogo entre essas escalas (Revel, 1998) nos permitirá colocar sob o teste de diferentes configurações, o tema da Universidade como zona de contato (Clifford, 1997) ou espaço de mediação (Monteiro, 2006; Monteiro, Arruti e Pompa, 2011) entre diferentes formas de socialidade, de agenciamentos políticos e de matrizes epistemológicas.

Para uma descrição completa, acesse aqui.



Projeto de Extensão relacionado:


Grupo de Estudo com os Pankararu sobre Antropologia e Saúde (Real Parque - SP)


Grupo de Estudos Interdisciplinar foi criado em dezembro de 2017 em uma parceria entre a Associação Indígena SOS Pankararu, a equipe de saúde da UBS - Unidade Básica de Saúde Real Parque (bairro Morumbi, São Paulo) e pesquisadores do CPEI da UNICAMP (Linha de Pesquisa 'Territórios indígenas: territorialidades, territorializações, sobreposições e urbanidades') em reuniões mensais no Real Parque. Seu objetivo é compartilhar experiências no campo da prática da Saúde Indígena e discutir trabalhos de pesquisa já finalizados ou em curso.


Projetos Associados:

  • Arianne Rayis Lovo (ingresso: 2017) Caminhar pelo mundo: noção de pessoa, memória e produção de territorialidade entre os Pankararu.
  • Gabriela Cassimiro da Silva (Ingresso: 2017) Histórias de Vida e Cura: Migração e práticas xamânicas entre os Kariri-Xocó e os Pankararu. Graduação em História UNICAMP. Iniciação Científica. Bolsa: PIBIC-CNPq.
  • Juliana Jodas (ingresso: 2014) Desdobramentos e Desafios da Inclusão de Indígenas no Ensino Superior: as trajetórias dos egressos da PUC-SP e da UFSCAR. Doutorado em Ciências Sociais UNICAMP. Bolsa: CAPES.
  • Sofia Venturoli (2014-2015) O indígena urbano na Grande São Paolo: identidade, praticas de cidadania e inclusão social entre os Pankararé. Profa. Universidade de Bolonha - Itália, Pesquisador Visitante do Dep. Antropologia UNICAMP. Bolsa: FAPESP.
  • Arianne Rayis Lovo (2014-1016) Transformação ou permanência? Um estudo sobre a noção de pessoa nos índios Pankararu na favela Real Parque. UNICAMP, Mestrado em Antropologia. Bolsista: FAPESP.
  • Gabriela Cassimiro da Silva. (2014-2015) O toré e outros ritos pankararus migrados para a cidade de São Paulo. Graduação em História UNICAMP. Bolsa: PIBIC-CNPq.


Outros:





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