quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Direitos dos Povos Indígenas e das Comunidades Tradicionais


O Ministério Público do Estado do Paraná, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – CEAF promoverá nos dias 19 e 20 de novembro, das 08h30min às 18h, um encontro abordando o tema “Direitos dos Povos Indígenas e das Comunidades Tradicionais".

Os povos indígenas e as comunidades tradicionais têm seus direitos amparados em legislações internacionais e nacionais, todavia, ainda encontram diversas dificuldades em efetivá-los, sobretudo em relação aos aspectos territoriais e sociais.
Desta forma, faz-se imperiosa a realização de diálogos com os representantes das comunidades tradicionais do Estado do Paraná, com os agentes governamentais e estaduais e com os(as) Promotores(as) de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná a fim de identificar as dificuldades enfrentadas para a efetivação dos direitos territoriais, socioeconômicos e culturais desses diferentes grupos formadores da identidade cultural brasileira. Ademais, imprescindível sensibilizar, qualificar e capacitar a atuação do Ministério Público do Estado do Paraná na proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, III, da Constituição Federal) envolvendo os povos indígenas e as comunidades tradicionais existentes no Estado, por meio de discussões qualificadas a respeito das principais temáticas que lhes dizem respeito.

Auditório do Edifício-Sede do MP-PR (Rua Marechal Hermes, 751 - Centro Cívico – Curitiba/PR), com transmissão ao vivo pela internet via webcast.



Dia 19 de novembro

08h30min | Abertura
- Gilberto Giacoia (Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná)
- Samia Saad Galotti Bonavides (Subprocuradora-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público do Estado do Paraná e Coordenadora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional)
- Olympio de Sá Sotto Maior Neto (Procurador de justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos)
- Marcos Bitencourt Fowler (Procurador de Justiça e Coordenador da Área de Direitos e Garantias Constitucionais do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos)
- Fernando da Silva Mattos (Promotor de Justiça com atuação no eixo de Povos e Comunidades Tradicionais do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos)

09h | Aspectos gerais sobre os direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais
Prof. Dr. Girolamo Domenico Treccani
Presidente de Mesa: Dr. Marcos Bittencourt Fowler

10h20min | Direito à consulta prévia, livre e informada
Prof.ª Dra. Thaís Luzia Colaço
Presidente de Mesa: Dr. Fernando da Silva Mattos

12 | Almoço

14h | Controle social, povos indígenas e comunidades tradicionais
Fernando Gallardo Prioste

15h20min | Coffee Break

15h40min | Desafios atuais para efetivação dos direitos dos povos indígenas
Carlos Frederico Marés de Souza Filho
Anderson Marcos dos Santos
Presidente de Mesa: Dr. Luiz Eduardo Canto de Azevedo Bueno

17h | Lançamento de Livros

19h30min | Encerramento

Dia 20 de novembro

09h00 | Pescadores artesanais: especificidades jurídico-sociais
Prof. Dr. Eduardo Harder
Profª. Drª. Katya Regina Isaguirre

10h20min | Os povos faxinalenses perante o direito
Prof. Dr. Ricardo Prestes Pazello
Prof. Dr. Jorge Ramón Montenegro Gómes
Presidente de Mesa: Dr. Marcos Bittencourt Fowler

12h | Almoço

13h30min | Direitos étnico-coletivos das comunidades quilombolas – Dia da Consciência Negra
Prof. Dr. Girolamo Domenico Treccani
Prof. Dr. José Maurício Arruti
Presidentes de mesa: Dr. Marcos Bittencourt Fowler e Dr. Fernando da Silva Mattos

15h | Coffee Break

16h | Encerramento

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

ESTADO E QUILOMBOLAS NO BRASIL: IDENTIDADE, CONFLITO E TERRITORIALIZAÇÃO





PROGRAMAÇÃO COMPLETA


DIA 01 DE DEZEMBRO/2015 – TERÇA-FEIRA

8h-12h / 14h-18h. Credenciamento, exposições e Atividades culturais;

18h30min. Mística.

19ho0min. MESA DE ABERTURA
– Magnífico Reitor da UNIFESSPA: Prof. Dr. Maurílio de Abreu Monteiro;
– Diretor do Instituto de Ciências Humanas – ICH: Prof. Me. Marcos Alexandre Pimentel da Silva
– Diretora da FACED: Prof.ª Me. Silvana de Sousa Lourinho
– Coordenadora do Programa de Pós-Graduação – PDTSA: Prof.ª Dr.ª Edma do Socorro da Silva Moreira;
– Coordenação do N’UMBUNTU: Prof. Me. Janailson Macêdo Luiz / Prof. Dr. Ivan Costa Lima

19h30min. CONFERÊNCIA DE ABERTURA: PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO E OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Prof.ª Dr.ª Joselina da Silva (UFRRJ)


DIA 02 de DEZEMBRO – QUARTA-FEIRA

8h-10h. Mesa-Redonda - RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA EM MARABÁ
Prof. Dr. Ivan Costa Lima (UNILAB)
Prof. Deyze do Anjos
Representantes das Associações de Religiões de Matriz Africana (nomes a confirmar)
Mediação: Prof.ª Dr.ª Gisela Macambira Villacorta (UNIFESSPA)

10h15min-12h: Palestra: AS AÇÕES INTERDISCIPLINARES DOS NÚCLEOS DE PESQUISA LIGADOS A ABPN: BALANÇO E ESTRATÉGIAS
Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso (UDESC/ABPN)

14h-18h. Grupos de trabalho;
19h-21h30min. Palestra: HISTÓRIA E TRADIÇÃO ORAL AFRICANA
Prof. Dr. Agenor Sarraf Pacheco (UFPA)

DIA 03 DE DEZEMBRO – QUINTA-FEIRA

8h-10h. Mesa-Redonda: O TRABALHO COM A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS EM MARABÁ-PA
Professores em atuação na educação básica (a confirmar)
Mediação: Prof.ª Dr.ª Ana Clédina Rodrigues Gomes

10h15min-12h. Mesa-Redonda: DESAFIOS, AVANÇOS E EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Prof. Dr. Carlos Benedito Rodrigues da Silva (UFMA)
Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso (UDESC/ABPN)
Mediação: Prof. Dr. Ivan Costa Lima (UNILAB)

14h-18h. Grupos de trabalho;

19h-21h30min. Mesa-Redonda: RITMOS E IDENTIDADE NA DIÁSPORA: O REGAEE E O HIP HOP EM CENA
Prof. Dr. Carlos Benedito Rodrigues da Silva (UFMA)
Prof. Dr. Bruno Guilherme dos Santos Borba (IFPA)
Representantes Reggae e Hip Hop em Marabá
Mediação: Eric de Belém Oliveira (FUNAI)

DIA 04 DE DEZEMBRO – SEXTA-FEIRA

8h. Acolhimento

9h-12h. ESTADO E QUILOMBOLAS NO BRASIL: IDENTIDADE, CONFLITO E TERRITORIALIZAÇÃO
Prof. Dr. José Maurício Paiva Andion Arruti (UNICAMP)
Prof.ª Dr.ª Joseline Simone Barreto Trindade (UNIFESSPA)
Mediação: Prof. Me. Janailson Macêdo Luiz (UNIFESSPA)

14h-18h. Círculo de discussão dos NEABs;

19h. CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO: O DESAFIO INTERDISCIPLINAR NO DEBATE DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES RACIAIS O BRASIL
Prof. Dr. Henrique Antunes Cunha Júnior – UFC

21h. ATVIDADE CULTURAL : CANTO NEGRO

*(AJEUM)

domingo, 8 de novembro de 2015

Seminário "Estruturas e Linguagens de Exclusão: Brasil 2015"

Seminário "Estruturas e Linguagens de Exclusão: Brasil 2015" organizado pela Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR) em parceria com Cebrap, NEPO/UNICAMP, e apoio do UNFPA.

Neste seminário, as exposições e debates que serão realizados têm por objetivo revisar, aprofundar e discutir estruturas e políticas de Governo que, ao serem criadas desde o início dos anos 80, tinham por finalidade superar e eliminar desigualdades de raça/etnias e de gênero no país. Apesar das mudanças institucionais, de linguagens, normativas e exigibilidade de direitos, o país assiste à manutenção de patamares de desigualdades, expressos em evidências produzidas por pesquisas e também demarcadas nas demandas institucionais, de movimentos sociais e das ruas. Visíveis em variados cenários como das instituições e políticas no campo da Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos, ou daquelas associadas à Segurança Pública, os contornos da Violência Institucional são expressões de contínuas e contundentes desigualdades futuras. Expressões recentes de violência explícita a mulheres nas ruas mostram a urgência de seguir compartilhando linguagens que permitam continuar tecendo imaginários de solidariedade, justiça e direitos. Venha assistir e debater com Márcia Lima, Marta Azevedo, Sonia Correa, Jacqueline Pitanguy, José Maurício Arruti, Elza Berquó, Alaerte Martins, Cristiane Cabral, Emanuelle Goes, Fátima Oliveira, Richarlls Martins, Adriana Vianna, Rosane Borges.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

11a. Conferência Internacional de Jovens Pesquisadores em Patrimônio

A Décima Primeira Conferência Internacional de Jovens Pesquisadores em Patrimônio é organizada pela Canada Research Chair on Urban Heritage, the Groupe interuniversitaire de recherche sur les paysages de la représentation, la ville et les identités urbaines (PARVI / Interuniversity Research Group on Landscape Representation, the City, and Urban Identities), a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), e o programa de pós-graduação em história do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP.
Há 25 anos, o sociólogo David Harvey previu a crescente espetacularização do espaço urbano que acompanharia as rápidas transformações nos modos de representação da sociedade ocidental e de suas áreas de influência cultural. Sua tese, que se mostra relevante, afirma que existe uma crescente competição sobre a produção das imagens na experiência cotidiana nas cidades neoliberais. Na vasta floresta de signos, produzidos e consumidos no meio urbano, apenas os artefatos mais poderosos conseguem captar a nossa atenção. Qualquer produção cultural concebida sob o reino do olhar deve se tornar, em si, uma forma de espetáculo estruturada a partir de seu exterior (Guy Debord, 1967) ou definida pelo desaparecimento do real (Baudrillard, 1995).
O destino do patrimônio, dentro desta disputa pela atenção midiática, é marcado pelo fato de que o compreendemos a partir da ameaça de seu eminente desaparecimento. Assim, é legítimo indagar como ele conseguirá emergir no fluxo dos “eventos espetaculares” os quais também começam a receber menor interesse. Para além do medo da perda, os projetos de patrimonialização cristalizam o desejo por legitimação de práticas e objetos há muito reconhecidos e institucionalizados, mas também o de lugares de memória conflituosa, definida pelo horror e pelo trágico, nos quais o sofrimento e a morte são transformados em espetáculo. Neste contexto, a representação do patrimônio está se sobrepondo a seu sentido e conteúdo? Estes são temas e processos-chave que gostaríamos de debater ao longo desta Conferência.
A edição 2015 da Conferência Internacional de Jovens Pesquisadores em Patrimônio ocorrerá pela primeira vez no Brasil. O país possui um vasto patrimônio urbano que inclui sete centros históricos registrados pela lista Mundial da UNESCO. Muitos de seus patrimônios construídos, que funcionam em escala internacional como icônicos (Brasília, por exemplo), experimentam uma difícil coexistência com os símbolos e desejos das comunidades locais. Os megaeventos como a Copa do Mundo da FIFA (2014) e os Jogos Olímpicos (2016) fazem parte desta dinâmica do espetáculo, sendo que uma rede de imagens associadas ao patrimônio envolve e não raro ironicamente mascara, o trabalho de destruição massiva de regiões inteiras ao redor dos locais escolhidos para sediar os eventos. Ainda, em termos de práticas locais, a “patrimonialização” de espaços associados ao recente período ditatorial ou por exemplo às favelas no Rio de Janeiro, nos forçam a refletir sobre o controverso jogo da espetacularização.
A Conferência foi concebida para propiciar uma oportunidade de troca, reflexão e questionamento sobre o papel da imagem na disseminação do patrimônio e nas várias formas de criar, produzir a adaptar o patrimônio na busca de torná-lo atraente ou desejável.
Este encontro reúne especialistas do património de oito países, levando-nos a uma viagem ao longo das Américas do Norte e do Sul, da Europa e da África. Uma vasta gama de tópicos, tais como a marca de memoriais de guerra, espaço urbano e patrimônio, patrimônio na esfera da mídia e do turismo em bairros pobres e em vias de extinção permitirá uma reflexão rica e profunda sobre o significado da herança neste “media turn” bem como sobre a idéia de património como recurso cultural e econômico em uma época de transformações urbanas tremendas.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

IV Congreso Latinoamericano de Antropología, México 2015


Simposio
PROCESOS DE ETNIZACIÓN Y DESIGUALDAD SOCIAL EN AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE 

Resumen del simposio Se propone un espacio para la discusión desde Colombia y Brasil a los países de América Latina y el Caribe sobre los diversos procesos políticos y sociales que han encontrado en la construcción o en el fortalecimiento de la etnicidad, un espacio de intervención social o bien, de movilización y participación política. En medio de la proliferación de políticas diferenciales y de procesos de fortalecimiento de las diversidades, la centralidad de la cultura o lo cultural en la política contemporánea, pone sobre la mesa el debate sobre las prácticas y sentidos particulares que acompañan la generación de la diferencia cultural como razón de gobierno. Así, el fortalecimiento de la etnicidad como ya ha sido planteado por múltiples investigadores, requiere comprenderse en su articulación con las estructuras que hacen de la desigualdad una constante, tantas veces reforzada por formas específicas de racismo y de la exclusión cultural. Con tal preocupación se invita a presentar ponencias a investigadores de las ciencias sociales, así como a líderes sociales, para conformar un espacio de debate en torno a algunas preguntas centrales: ¿Qué tipo de escenarios y conflictividades han facilitado la emergencia de territorialismos (como trazado de límites que naturalizan la vinculación de pueblos con espacios)? ¿Cuáles son esos lugares en los cuales la desigualdad persistente y no reversada, se exacerba, y cómo la política étnica estatal encuentra allí un nicho para desarrollarse? ¿Cuáles son las relaciones de poder que propician relaciones desiguales, en medio de las cuales se desarrollan procesos de etnización, y cuáles son los efectos de tales procesos sobre las mencionadas relaciones de poder?


Nombre de la ponencia: Etnicidad, guerra y opacidad categorial. Retando el gobierno violento de la diferencia en Colombia 
Autor: Juan Felipe Hoyos García (Universidade Estadual de Campinas)

Nombre de la ponencia: Indianidad, diversidad cultural y desigualdad: una reflexión entre "lo indio" como pan-etnia y la etnicidad territorial en Colombia 
Autora: Martha María Saade Granados (Universidad Externado de Colombia)

 Nombre de la ponencia: Mimetizar lo indio, competir con él: dilemas del movimiento campesino en el marco del multiculturalismo colombiano 
Autora: Soraya Maite Yie Garzón (UNICAMP)

 Nombre de la ponencia: Conflictos interétnicos, derecho diferencial y territorialidad en Colombia 
Autora: Alhena Caicedo Fernández (UNIANDES)

Nombre de la ponencia: Territtorios étnicos entre lo rural o urbano no Brasil contemporáneo 
Autor: José Maurício Arruti (UNICAMP)

Nombre de la ponencia: Políticas públicas en salud materna. Un campo de exclusiones y ausencias de lo étnico 
Autora: Lina Rosa Berrio Palomo Nombre (CIESAS)

Nombre de la ponencia: Sobre Mulheres e Sócios:associações comunitárias, gênero e agencia em grupos camponeses 
Autora: Rosana Carvalho Paiva Nombre (UFAM)

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

La antropología y las problemáticas nacionales de México y Brasil


III Encuentro de Antropología México-Brasil EMBRA - CIESAS Occidente - Guadalajara



El III Encuentro de Antropología México-Brasil tiene la finalidad de reunir a profesionales de las disciplinas antropológicas que han contribuido al avance científico en el ramo y al conocimiento de los principales problemas en nuestros países. Buscamos construir una reflexión en torno a las formas específicas en que la antropología contribuye a la comprensión de nuestras sociedades. Brasil y México son países caracterizados por fenómenos contrastantes; por paradojas sociales y dramas políticos cuyo análisis e interpretaciones exigen rigor metodológico. Como en los dos Encuentros previos, buscamos promover una perspectiva comparativa porque estamos convencidos de que, al mirar y entender Brasil, estaremos más capacitados para entender las particularidades de México. Igualmente, creemos que, al centrar nuestra atención en el caso mexicano, ahondaremos en la comprensión de lo más específicamente brasileño. La perspectiva comparativa nos permitirá comprender las continuidades y discontinuidades brasileñas y mexicanas; lo que nos une y lo que nos distingue. Queremos fortalecer los vínculos de colaboración y diálogo entre las antropologías de las dos mayores potencias de Latinoamérica. Mediante la interlocución informada, pretendemos profundizar en el conocimiento de nuestras respectivas investigaciones y construir puentes de diálogo y aprendizaje mutuo.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Fecha: 1, 2 y 3 de Octubre de 2015
Ubicación: Instituto Cultural Cabañas, Guadalajara, Jalisco, México


Mesa 14. Dinámicas de la Etnicidad. Las interacciones negro-indígenas en contextos mexicanos y brasileños

Coordinador: Ernesto Isunza (ciesas Golfo)

Esta mesa redonda, propuesta por la Cátedra Roberto Cardoso de Oliveira (ciesas-Unicamp), reto- ma un tema que fue interés central del profesor Cardoso de Oliveira, esto es, las cuestiones relaciona- das con la etnicidad. La mesa se orienta por las preocupaciones antropológicas con la dialéctica de los procesos locales y no locales, así como con las políticas de construcción de la identidad en contextos mexicanos y brasileños. Pretendemos mostrar cómo los negros e indígenas desarrollan estrategias para anclarse en las naciones mexicana y brasileña, así como el resultado de las interacciones negro- indígenas en los diferentes contextos.

Ponencias:

LOS TRABAJADORES DOMESTICOS AFRICANOS Y SU CONDICIÓN SOCIAL, EN LA CIUDAD DE MÉXICO EN EL SIGLO XVI
Lourdes Mondragón Barrios (CIESAS DF)

DESIGUALDADES E DIFERENÇAS NO BRASIL E A QUESTÃO QUILOMBOLA
José Maurício Arruti (UNICAMP)

AFRODESCENDIENTES EN MÉXICO: DISCRIMINACIÓN Y DESAFÍOS PARA SU RECONOCIMIENTO
Gabriela Iturralde y María Elisa Velázquez (INAH)

RELIGIONES AFROAMERICANAS EN MÉXICO: HALLAZGOS DE UNA EMPRESA ETNOGRÁFICA EN CONSTRUCCIÓN
Nahayeilli Juárez Huet (CIESAS Peninsular)

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Disciplina HZ 260 B - Antropologia II - Troca, Sociedade e Estrutura

Antropologia II - Troca, Sociedade e Estrutura - HZ 260 B
2o semestre de 2015
Professor responsável: José Maurício Arruti
Professor colaborador : Omar Ribeiro Thomaz: aulas 1 a 5)
Horário: terça-feira - 19:00 às 23:00 (CB13)

_________________________________________________________

EMENTA

Esta disciplina pretende apresentar as principais discussões antropológicas em torno de troca, sociedade e estrutura. Através de uma apreciação crítica sobre estas noções na trajetória da disciplina, serão lidos textos fundamentais da teoria e etnografia antropológica, considerando os distintos contextos do pensamento dos autores que serão focalizados. As relações de troca, dádiva e reciprocidade foram fundadoras de um olhar antropológico que vai de Durkheim e Mauss a Malinowski e Lévi-Strauss e retomados em Strathern, entre outros. A antropologia social britânica baseou-se na ideia de que o seu objeto de estudo seriam as relações estruturantes da sociedade. É o caso de Radcliffe-Brown, Evans-Pritchard, Leach e dos antropólogos da Escola de Manchester, com diferenças notórias entre si, e mesmo alterando-se nas trajetórias de alguns destes antropólogos. Em Lévi-Strauss a noção de estrutura torna-se menos sociocentrada e mais comprometida com um modelo de análise simbólica. Estes conceitos são ainda debatidos, criticados, reinventados ou recusados em novas propostas conceituais.

_________________________________________________________

PROGRAMA

AULA 1 – 04/08 - APRESENTAÇÃO DA EMENTA E PROGRAMA DO CURSO

I

AULA 2 – 11/08 – DA FUNÇÃO À ESTRUTURA: DE RADCLIFFE-BROWN A EVANS-PRITCHARD

A. R. Radcliffe-Brown. “Sobre o conceito de função em Ciências Sociais” (pp. 161-168) e “Sobre a estrutura social” (pp. 169-182). In:Estrutura e função na sociedade primitiva. [1935-1940]. São Paulo: Editora Vozes, 2013.

E.E Evans-Pritchard. “Introdução” (pp. 4-21), “Capítulo 3: Tempo e Espaço” (pp. 107-150)., “Capítulo 5: O sistema de linhagens (pp.201-256)” e “Resumo (pp. 270-276)”. In: Os Nuer. [1940]. São Paulo: Perspectiva, 1999.

Leitura complementar:

Adam Kuper. “Da função à estrutura” (pp. 87-120). In KUPER, Adam. Antropólogos e antropologia, Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Julio Cezar Melatti. “Introdução”. In. J. C. Melatti (org.) Radcliffe-Brown: Antropologia. São Paulo: Ática, 1978.


AULA 3 – 18/08 –DA ESTRUTURA SOCIAL À POLÍTICA: DE EVANS-PRITCHARD À ESCOLA DE MANCHESTER

E.E Evans-Pritchard.. “Capítulo 4: O sistema político” (pp. 151-200). In: Os Nuer. [1940]. São Paulo: Perspectiva, 1999.

E.E Evans-Pritchard e Mayer Fortes. “Introdução” (PP. 25-62). In: Sistemas Políticos Africanos. [1940]. Lisboa: F. G. Gulbenkian, 1981.

Max Gluckman. “Análise de uma situação social na Zululândia moderna” (pp. 227-267). [1940] In: Antropologia das sociedades contemporâneas (org. Bela Feldman-Bianco), São Paulo: Global, 1987.

Victor Turner. “Liminaridade e Communitas” (pp. 97-126). [1969] In: O Processo Ritual. Estrutura e Anti-Estrutura. Petrópolis: Vozes, 2013.

Leitura complementar:

Luis Roberto Cardoso de Oliveira. As categorias do entendimento e a noção de tempo e espaço entre os Nuer. Série Antropologia 137, Brasília, 1993.

Beatriz Perrone-Moisés. “Conflitos recentes, estruturas persistentes: notícias do Sudão”. In:Revista de Antropologia, vol.44, no.2, São Paulo, 2001.

Bela Feldman-Bianco. “Introdução” (pp. 19-56). In: Antropologia das sociedades contemporâneas (org. Bela Feldman-Bianco), São Paulo: Global, 2009.


AULA 4 – 25/08 –DA ESTRUTURA SOCIAL À ANÁLISE ESTRUTURAL: LÉVI-STRAUSS

Claude Lévi-Strauss. “Capítulo II: A análise estrutural em Linguística e em Antropologia” (pp. 45-70) e “Capítulo IV: Linguística e Antropologia” (pp. 85-99). [1945-1953]. In: Antropologia estrutural: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, 1967.

Leitura complementar:

Claude Lévi-Strauss. “Capítulo IX: As lições da linguística” (pp. 201-212). [1983]. In: O Olhar Distanciado. Lisboa: Edições 70, 1986.

F. de Saussure. “O objeto da linguística” (pp. 15-25), “Natureza do signo linguístico” (pp. 79-93) e “A linguística estática e a linguística evolutiva” (pp. 94-116). [1916]. In: Curso de Linguística Geral, São Paulo: Cultrix, 1971.


AULA 5 – 01/09 – AVALIAÇÃO I

II

AULA 6 – 08/09 - SOCIEDADE E TROCA: DE MALINOWSKI A MAUSS

Bronislaw Malinowski. “Introdução” (pp. 17-34) e “As características essenciais do Kula” (pp. 50-86). [1922]. In: Argonautas do pacífico ocidental. Coleção “Os pensadores”. São Paulo: Editora Abril, 1998.

Bronislaw Malinowski. “A lei e a ordem primitivas” (pp.49-67) e “A teoria funcional” (pp. 169-188).In: E. R. Durham (org.) Malinowski (Antropologia). Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Editora Ática, 1981.

Marcel Mauss. “Ensaio sobre a dádiva – forma e razão da troca nas sociedades arcaicas” [1923-24]. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac &Naify, 2003. [“Introdução”, “As dádivas trocadas e a obrigação de retribuí-las”; “Extensão desse sistema”; “Conclusão”. pp. 185-264 e 294-314].

Leitura complementar:

Eunice Ribeiro Durham. “Introdução” (pp. 7-22). In: E. R. Durham (org.) Malinowski (Antropologia). Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Editora Ática, 1981.

Marcel Fournier. 1993. Marcel Mauss ou a dádiva de si. Rev. bras. Ci. Soc. v.8 n.21 São Paulo fev.

Marcos Lanna. 1992. Repensando a Troca Trobriandesa, in: Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 1992, v. 35, p. 129-148.

Marcos Lanna. 2000. Nota sobre Marcel Mauss e o Ensaio Sobre A Dádiva. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 14: p. 173-194, jun.

Eric Sabourin. 2008. Marcel Mauss: da dádiva à questão da reciprocidade. Revista Brasileira De Ciências Sociais - vol. 23 nº. 66.

AULAS 7 e 8 – 15, 22/09 – TROCA E RECIPROCIDADE I: DE MAUSS A LEVI-STRAUSS

Claude Lévi-Strauss. “Capítulo V: o princípio de reciprocidade” (pp. 91-107) e “Capítulo XXIX : Os princípios do parentesco” (pp. 521-542). In: As estruturas elementares do parentesco[1949]. Petrópolis, Vozes, 1982.

Claude Lévi-Strauss. “Introdução à obra de Marcel Mauss” (pp. 11-46).[1950]. In MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo, Cosac &Naify, 2003.

Leitura complementar:

Philippe Descola. 2009. Claude Lévi-Strauss por Philippe Descola (Entrevista) Estudos Avançados 23 (67).

Philippe Descola. 2009. Claude Lévi-Strauss – uma apresentação. Estudos Avançados 23 (67).



AULAS 8 – 22/09 – TROCA E RECIPROCIDADE II: COMENTÁRIOS À APROPRIAÇÃO LEVI-STRAUSSIANA

Maurice Merleau-Ponty. “De Mauss a Claude Lévi-Strauss” (pp. 381-396). In: Edmund Husserl e Maurice Merleau-Ponty. Coleção “Os pensadores”. São Paulo: Editora Abril, 1975.

Maniglier, Patrice. “De Mauss a Claude Lévi-Strauss, 50 anos depois: por uma ontologia Maori”. Cadernos de Campo [Online].

Dominique Temple. 2009. Origens antropológicas da reciprocidade.. S/L.

Lygia Sigaud. As vicissitudes do "ensaio sobre o dom". Mana [online]. 1999, pp. 89-123.

Leitura complementar:

Martins, Paulo Henrique. (2008). De Lévi-Strauss a M.A.U.S.S. - Movimento antiutilitarista nas ciências sociais: itinerários do dom. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23(66), 105-130.



AULA 9 – 29/09 – TROCA, RECIPROCIDADE E ECONOMIA

Polanyi, Karl. “Sociedades e sistemas econômicos” (p.59-69) E “Apêndice – notas sobre as fontes” (p.261-265). In: A Grande Transformação – As origens da nossa época. Editora Campos. Rio de Janeiro. 1980.

Sahlins, Marshall. “A sociedade afluente original” ([1972] p. 105 – 152) e Cosmologias do Capitalismo: o setor transpacífico do sistema mundial ([1988] p. 443-500). In: Cultura na Prática. Coleção Etnologia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004.

Clastres, Pierre. A economia primitiva. Arqueologia da Violência. Cap.8. p.173 - 195 Cosac e Naify, São Paulo, 2004.

Leitura complementar:

Dal Poz 2008 - Reciprocidade e endinheiramento nos Cintas-Largas.

Sabourin 2011 - Teoria da Reciprocidade e socioantropologia do desenvolvimento.



[Dia 06/10 não haverá aula / Encontro ALA – Ass. Lat. Am. de Antrop.]



AULA 10 – 13/10 – AVALIAÇÃO II


III

AULA 11 – 20/10 – CATEGORIAS E CLASSIFICAÇÕES: DE VOLTA A DURKHEIM E MAUSS

ÉmileDurkheim & Marcel Mauss. “Algumas formas primitivas de classificação” (pp. 183-203). [1903]. In: J. A. Rodrigues (org.) Durkheim (Sociologia). Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Editora Ática, 2000.

Émile Durkheim. “Introdução” (pp. 29-49) e “Conclusão” (pp. 492-526). In: As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Ed. Paulinas, 1989 [1912]

Leitura complementar:

Philippe Steiner. Religião e economia em Durkheim: duas formas de coesão social? R. Pós Ci. Soc. v.10, n.19, jan/jun. , PP. 31-46, 2013

Louis Pinto. Sociologia da religião e sociologia do conhecimento. R. Pós Ci. Soc. v.10, n.19, jan/jun. , PP. 69-78. 2013.



[Dia 27/10 não haverá aula / Ancontro ANPOCS – Ass. Nac. de Pesq. em C.S.]



AULA 12 – 03/11 – DO SOCIAL AO SIMBÓLICO: LÉVI-STRAUSS

Claude Lévi-Strauss. “Introdução” (pp: 11-26) e Capítulo 4: “Na direção do intelecto” (pp. 95-117). [1962]. In: O totemismo hoje. Lisboa: Edições 70, 1986.

Claude Lévi-Strauss. “A ciência do concreto” (pp.19-55). [1962].In: O pensamento selvagem. São Paulo: Ed. Nacional, 1976.

Leitura complementar:

Claude Lévi-Strauss. “Jean-Jacques Rousseau, fundador das ciências do homem” (pp: 41-51) [1962]. Antropologia estrutural II. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

Claude Lévi-Strauss. “Capítulo 1: A ilusão totêmica” (pp. 27-47). [1962]. In: O totemismo hoje. Lisboa: Edições 70, 1986.

Lévi-Strauss, Claude & Eribon, Didier.“Capítulo 11: Qualidades sensíveis” e “Capítulo 12: Os sioux, os filósofos e a ciência” (pp. 157-170). In:De perto e de longe. São Paulo: Cosac Naify, 2005.



IV

AULA 13 – 10/11 – REPENSANDO AS TROCAS NO TEMPO: A HISTÓRIA ESTRUTURAL DE SAHLINS

Marshal Sahlins. Ilhas de História [1985]. Rio de Janeiro: JZE, 1990.

Leitura complementar:

Marshal Sahlins. “Introdução: História e teoria estrutural” (19-28) e “Conclusão: estrutura na história” (125-134). In: Metáforas históricas e realidades míticas [1981]. Rio de Janeiro: JZE, 2008.



AULA 14 – 17/11 – REPENSANDO AS TROCAS ENTRE HOMENS E MULHERES: O RETORNO ÀS CLASSIFICAÇÕES DE STRATHERN

Marylin Strathern. “Estratégias antropológicas” (pp. 27-52) e “Domínios: modelos masculinos e femininos” (pp. 115-158). [1988] In: O gênero da dádiva. Campinas: Editora da Unicamp, 2006.

MarylinStrathern. “Partes e todos: refigurando relações” (pp. 241-262). In: O efeito etnográfico. São Paulo: CosacNaify, 2014.

Leitura complementar:

Marylin Strathern. “Sujeito ou objeto? As mulheres e a circulação de bens de valor nas Terras Altas da Nova Guiné” (pp. 109-132). In: O efeito etnográfico. São Paulo: Cosac e Naify, 2014.



AULA 15 – 10/11 – AVALIAÇÃO III

______________________________________________________



______________________________________________________

sábado, 16 de maio de 2015

V Seminário de Direito Socioambiental: Direito Territorial Quilombola






Para outras produções sobre o tema: Textos sobre Quilombos

Territórios múltiplos e sopreposições demarcatórias: o desafio da prática jurídica de regularização de territórios étnicos




IV ENADIR - Encontro Nacional de Antropologia do Direito

FFLCH-USP
25 a 28 de agosto de 2015










GT 7 - TERRITÓRIOS MÚLTIPLOS E SOPREPOSIÇÕES DEMARCATÓRIAS: O DESAFIO DA PRÁTICA JURÍDICA DE REGULARIZAÇÃO DE TERRITÓRIOS ÉTNICOS

Proponentes: José Mauricio Paiva Andion Arruti (UNICAMP) e Judith Costa Vieira (UFOP)

O objetivo deste GT é discutir os processos que envolvem a disputa pela demarcação de territórios entre dois ou mais grupos étnicos, e/ou entre estes e Unidades de Conservação. Inspirados na experiência precedente de um extenso seminário sobre o tema (https://etnico.wordpress.com/politicas-de-reconhecimento-e…/), nosso objetivo é compreender como espaços compartilhados se tornam objetos de contenda entre sujeitos que acionam marcadores identitários diversos nos seus processos de organização política. A compreensão desta situação exige um esforço reflexivo próprio do diálogo entre Antropologia e Direito, sobre as lógicas das classificações étnico-sociais, da construção das demandas territoriais e dos instrumentos jurídicos disponíveis para tal fim. Assim, este GT pretende reunir principalmente trabalhos empíricos que proporcionem uma reflexão sobre a relação entre normas e agentes estatais e práticas locais nas situações em que a demanda territorial se dá entre grupos com iguais direitos sobre o mesmo território, mas que por razões específicas, requerem a demarcação deste mesmo espaço por meios, recursos, parcerias e discursos identitários diversos.
O prazo para a submissão de propostas de trabalhos aos GTs (até 11/06). Elas só serão aceitas se realizadas on line, através do formulário disponível em http://enadir2015.blogspot.com.br/p/transmissao-online.html

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Estudos antropológicos e processos de territorialização




Esta palestra resultou de um convite de última hora do NEPE - Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade, por meio de Renato Athias (que propôs o título) e Alexandre Gomes. A situação aproveitou a oportunidade proporcionada pelo seminário que estes ofereceram ao grupo de 18 professores indígenas do Médio Xingu (Xipaya, Kuruaya, Assurini, Xikrin, Parakanã, Arara e Juruna) que levávamos (eu, Alessandra Traldi Simoni e Larissa Lança) para um programa de intercambio com os Pankararu e para uma primeira atividade de formação em Patrimônio. O debate com os alunos de pós-graduação do NEPE contou com a mediação de Edwin Reesink

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Intercâmbio de professores indígenas: o Médio Xingu visita os pankararu (PE)

Intercâmbio:


Contexto e objetivos deste intercâmbio: 

Este intercâmbio, em Pernambuco, representa a terceira atividade do ciclo de formação que lhes é oferecido no contexto do PBA-CI, da região de Belo Monte
- componentes: povos Arara, Juruna, Parakanã, Xikrin, Xipaia e Asurini, são homens e mulheres entre 20 a 30 anos aproximadamente. Eles acabaram de concluir a primeira turma de magistério indígena do município de Altamira, que ocorreu concomitantemente à conclusão condensada do ensino fundamental e do ensino médio. Alguns tiveram um ou dois outros encontros de qualificação promovidos pela Secretaria de Educação SEMED de Altamira.

Programa:

1º. Quinta, 07/05 
M: Chegada em Recife, viagem para Pankararu
T: Reunião de equipe: planejamento

2º. Sexta, 08/05
M: Roda de conversa entre todos os professores pankararu e os do Médio Xingu; apresentações culturais de Pankararu e do Médio Xingu
T: Roda de conversa entre todos os professores pankararu e os do Médio Xingu; apresentações culturais de Pankararu e do Médio Xingu

3º. Sábado, 09/05
M: Passeio na bica, reunião de equipe: avaliação I
T: Conversa com a COPIPE

4º. Domingo, 10/05
M: Livre / passeio pelas aldeias
T: Visita a Tacaratu e Represa de Itaparica

5º. Segunda, 11/05
M: Visita na escola indígenas e apresentação cultural pelos alunos (Marechal Rondon, Santa Inês, José Luciano, Apinajê)
T: Visita na escolas indígenas e apresentação cultural pelos alunos (Caxiado, Carlos Estevão, Agreste, Cabral)
N: Visita na escolas indígenas e apresentação cultural pelos alunos (Ezequiel, Extensão Quiteria Maria de Jesus)

6º. Terça, 12/05
M: Aula no Museu-Escola
T: Visita à Casa de Memória Tronco Velho Pankararu

7º. Quarta, 13/05
M: Visita a Represa de Paulo Afonso
T: Retorno

8º Quinta, 14/05
M: Museu do Homem do Nordeste (Fundação Joaquim Nabuco)
T: Conversa na UFPE

9º Sexta, 15/05
M: Museu do Estado (coleção Carlos Estevão)
T: Museu Instituto Ricardo Brennand (coleção Pernambuco Holandês)

10º. Sábado, 16/05
M: Visita ao projeto Peixe Boi
T: Vista à Ilha de Itamaracá

11° Domingo, 17/05
M: Visita ao Caís do Sertão e ao Paço do Frevo
T: Passeio por Recife

Primeira Parte: entre os Pankararu


Segunda Parte: em Recife, entre museus e universidade

Os dias 14 a 16 de maio foram dedicados a atividades em Recife, realizadas com o apoio do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE) do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE.
“essas atividades em Recife oferecem muita informações sobre, o contexto de formação das coleções etnográficas, sobre a gestão das instituições, que mantem a guarda, e as visibiliza, os diversos usos (científicos, pedagógicos e políticos), que vem sendo dado a tais coleções. A questão dos museus e casas de memória são importante documentar, uma vez que o NEPE, tem um trabalho acumulado nessa área dos Museus Indígenas”

Os pesquisadores do NEPE, Renato Athias, Alexandre Gomes, Manuela Schiliati e Wilke Melo, organizaram uma intensa programação, para os professores indígenas da região de Belo Monte, no Pará, e essa programação, recebeu o apoio de Margot Monteiro diretora do Museu do Estado de Pernambuco, no tocante a Coleção Etnográfica Carlos Estevão de Oliveira; e Maurício Antunes, Coordenador Geral de Museus da FUNDAJ do Museu do Homem do Nordeste. Vejam a programação:

Primeiro momento, manhã do dia 14 de maio de 2015
Visita ao Museu do Homem do Nordeste
Temática: Um museu antropológico e a visão sobre os povos indígenas
Mediador: Núcleo Educativo do MUHNE e Alexandre Gomes (NEPE/UFPE)
Breve descrição: visitação a um tradicional museu etnográfico da região Nordeste do Brasil, concebido pelo sociólogo Gilberto Freire e Aécio Oliveira, que vem nos últimos anos sendo repensado à luz dos princípios teóricos e práticos da Museologia Social e da Antropologia pós-interpretativa, principalmente no que se refere às construções sociais sobre o Nordeste, como região, e à relação com os grupos sociais representados em suas coleções e exposições, entre estes, as populações indígenas. A atividade visa refletir sobre os museus como lugares de apresentação dos povos indígenas, suas histórias e culturas, e as possibilidades atuais de reconfiguração de discursos e práticas museais, a partir dos objetos e do trabalho educativo do Museu do Homem do Nordeste, da FUNDAJ.

Segundo momento, tarde do dia 14 de maio de 2015
Atividade no Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade/UFPE
Temática: Os museus indígenas e a construção da auto-representação: compartilhando algumas experiências dos indígenas no Nordeste brasileiro
Mediador: Alexandre Gomes e José Ronaldo Kapinawá, integrantes do projeto Museus Indígenas em Pernambuco (NEPE/UFPE)
Breve descrição: Roda de diálogo entre os indígenas do Médio Xingu e os integrantes (estudantes, e professores, museólogos e antropólogos) do Projeto Museus Indígenas em Pernambuco (2011/2013), sobre as atividades que vem sendo desenvolvidas junto com povos indígenas no Nordeste, na perspectiva da organização e fortalecimento dos processos museológicos e museus indígenas, como espaços de construção de auto-representações, intimamente relacionados com as mobilizações étnicas e processos organizativos destes povos. A atividade visa impulsionar uma troca de experiências entre os participantes, enfatizando as potencialidades e desafios da gestão indígena dos processos museológicos e museus indígenas.

Terceiro momento, manhã do dia 15 de maio de 2015
Visita ao Museu do Estado de Pernambuco, temática: A Coleção Carlos Estevão de Oliveira: o olhar indígena para as coleções etnográficas
, Mediador: Wilke Melo, indígena do povo Fulni-ô, (antropólogo, participante da equipe que realizou a catalogação da Coleção Carlos Estevão de Oliveira, do Museu do Estado de Pernambuco e que desenvolve ações museológicas e de memória entre os Fulni-ô.
Breve descrição: Visitação, organizada por Gertrudes Gomes Lins, da Reserva Técnica do Museu do Estado, que possui como uma de suas principais coleções etnográfica do país, os objetos que foram reunidos pelo antropólogo Carlos Estevão de Oliveira durante sua vida. Esta coleção, que foi catalogada por pesquisadores vinculados ao NEPE/UFPE, entre 2009 e 2012, é composta de objetos e documentos referentes há mais de 54 povos indígenas no Brasil e América do Sul. A atividade visa exercitar um olhar dos indígenas participantes do grupo, mediado pelo antropólogo Wilke Melo, sobre os objetos desta coleção e o trabalho técnico de catalogação da mesma.

domingo, 26 de abril de 2015

Contemporary Political and Territorial Issues Facing Brazil’s Maroon Communities

Seminar
Contemporary Political and Territorial Issues Facing Brazil’s Maroon Communities

Wednesday, April 29th, 2015, 6:00 p.m.
Location: Columbia University, 420 West 118th St. between Amsterdam and Morningside Drive (map)

Scholarly presentations by Professor Mariléa de Andrade and Professor José Maurício Arruti of the Universidade Estadual de Campinas will animate a lively discussion on the challenges and successes of the Quilombo movement following the 1988 Constitution's guarantee of land rights.

This event is a co-sponsorship by the Center for Brazilian Studies and ILAS at Columbia University, the Center for Latin American Studies at NYU, and the Consulate General of Brazil.


Event Navigation
« Brazilian Income Distribution: Past/Current Changes and Prospective Agenda Contemporary Social and Cultural Resonance of Brazil's Maroon Communities »


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Desiguais diferentes: quilombolas e indígenas no censo de 2010 - Seminário NEPO


Tempo de Debate (NEPO/UNICAMP) e
Programa De Seminários Do Observatório Das Migrações Em São Paulo

convidam para o seminário

DESIGUAIS DIFERENTES: QUILOMBOLAS E INDÍGENAS NO CENSO DE 2010


Profa. Dra. Marta Amaral Azevedo(NEPO/Unicamp)
Prof. Dr. José Maurício Arruti (DA, CPEI e CERES/Unicamp)
Dra. Thais Tartalha (IPPRI/Unesp e PPG TerritoriAL)
Dr. Ricardo Dagnino (NEPO)

Dia:08 de abril de 2015
Horário: 14:00h às 17:00h
Local: Auditório do NEPO






terça-feira, 7 de abril de 2015

Quilombos e cidades: breve ensaio sobre processos e dicotomias

Este é o título do meu capítulo no livro 'Dispositivos urbanos e trama dos viventes: Ordens e Resistências', organizado por Patrícia Birman, Márcia Pereira Leite, Carly Machado, Sandra de Sá Carneiro.





Trecho:
"Lá se vão vinte anos desde que começamos discutir as formas pelas quais a categoria ‘quilombo’ (brecha multiculturalista em um ordenamento jurídico refratário ao pluralismo) emergiu no horizonte das estratégias de resistência de comunidades negras tradicionais como uma considerável ampliação da sua margem de manobra na luta pela conquista de seus territórios sociais. Este tempo não foi suficiente, entretanto, para resolver nem as imprecisões e confusões conceituais – mal ou bem intencionadas –, nem para esgotar os movimentos mais ou menos conscientes, consistentes e consequentes de alargamento da própria categoria – reconhecidamente plástica. A definição e os contornos do conceito, o caráter distintivo dessas comunidades, o seu número em permanente expansão, os direitos a serem reconhecidos a elas, assim como uma série de definições normativas menores, mas fundamentais do ponto de vista prático, constituem um dos campos mais impressionantes de controvérsia pública no Brasil contemporâneo, principalmente em função da forma complexa pela qual tal campo entrelaça história, antropologia, sociologia, direito e teoria política.

Algumas vezes os analistas buscam um caminho em meio a tal complexidade multiplicando as adjetivações do fenômeno, convencidos de que a taxonomia seria em si mesma explicativa. Disso emergem as tentativas de distinção - ou a simples suposição de diferenças substantivas - entre os ‘quilombos históricos’ e os ‘quilombos contemporâneos’ ou ‘jurídicos’, entre os ‘quilombos de negociação’ e os ‘quilombos de rompimento’, de ‘refúgio’ ou ‘abolicionistas’, entre os ‘quilombos culturais’ e os ‘fundiários’, entre ‘comunidades tradicionais’ e ‘neotradicionais’ – do que a distinção entre ‘quilombos rurais’ e ‘urbanos’ é apenas uma variação. Uma variação, porém, que tem a propriedade de se apresentar como uma evidência empírica indiscutida, um dado tão substantivo e material quanto as diferenças espaciais parecem ser um dado material para a nossa percepção mais comum.

Assim, ao ser convocado a refletir sobre “dispositivos postos em funcionamento para gerir a pobreza e as formas de resistência de indivíduos e grupos que afloram e também estruturam a vida em espaços diversos” (O desafio foi posto pelas organizadoras do Colóquio “Dispositivos Urbanos e Trama dos Viventes: Ordens e Resistências”, UERJ, novembro de 2011), eu me vi quase naturalmente voltando o olhar para o tema dos ‘quilombos urbanos’, porém mais por razões negativas que positivas. Primeiro porque os ‘quilombos urbanos’ – assim como os ‘índios urbanos’ – são hoje as manifestações mais críticas à suposição de que a noção de “pobreza” seria suficiente para delimitar o problema das formas de resistência de grupos que estruturam espaços diversos ou alternativos. Segundo, porque a expressão “quilombos urbanos” tem sido tão evocada quanto confusamente empregada para descrever uma fração ou uma variação destas ‘heterotopias urbanas’, pertinentemente evocadas por este seminário.

Em lugar de partir deste suposto taxonômico (os quilombos urbanos), buscaremos refletir sobre os dispositivos históricos e discursivos que sustentam, permitem ou simplesmente legitimam a emergência e o emprego da noção. Ainda que o trabalho taxonômico seja útil e até mesmo imprescindível, ele não responde ao problema das lógicas de produção e transformação que nos interessam aqui. Diante de um problema tão extenso, porém, nosso objetivo aqui é bem mais modesto: oferecer algumas pistas para um caminho de saída do emaranhado de categorias sobrepostas que vai se acumulando com as tentativas de apreender (classificando antes de interpretar) a enorme variedade interna ao fenômeno. Pistas que estarão baseadas em um número de situações maior do que aquelas que poderemos citar extensamente aqui, já que não poderemos oferecer uma revisão rigorosa da bibliografia disponível, ainda que estejamos informados por uma leitura assistemática dela. Um ensaio de interpretação que, para efeitos de coerência textual, se restringirá aos exemplos retirados do contexto do estado do Rio de Janeiro."


Sumário do livro

Apresentação 7
Luiz Antonio Machado da Silva

Introdução - Tramas e dispositivos urbanos nas cidades contemporâneas 15
Patrícia Birman, Márcia Pereira Leite, Carly Machado e Sandra de Sá Carneiro

Parte I - Das tramas e dos dispositivos urbanos 31

Capítulo 1 - Do refúgio nasce o gueto: antropologia urbana e política dos espaços precários 33
Michel Agier

Capítulo 2 - Fronteiras da lei como campo de disputa: notas inconclusas a partir de um percurso de pesquisa 55
Vera Telles

Capítulo 3 - Sujeição criminal: quando o crime constitui o ser do sujeito 77
Michel Misse

Parte II - Entre o legal e o ilegal: práticas e discursos sobre o urbano 93

Capítulo 4 - Comércio ambulante no Rio de Janeiro e em São Paulo: grupos de poder e instrumentos contemporâneos de governo 95
Daniel Hirata

Capítulo 5 - “Saindo do crime”: igrejas pentecostais, ONGs e os signifiados da “ressocialização” 121
César Teixeira

Capítulo 6 - Favelas cariocas, acesso a direitos e políticas urbanas: práticas e discursos 141
Rafael Soares Gonçalves

Capítulo 7 - Ocupações: territórios em disputa, gêneros e a construção de espaços comuns 163
Patrícia Birman

Capítulo 8 - Governamentalidade e mobilização da pobreza urbana no Brasil e na África do Sul: favelas e townships como atrações turísticas 187
Bianca Freire-Medeiros

Parte III - Presos do lado de fora: periferias, quilombos, favelas e ocupações 199

Capítulo 9 - Regimes de diferenciação, registros de identifiação: identidades, territórios, direitos e exclusão social 201
Véronique Boyer

Capítulo 10 - Quilombos e cidades: breve ensaio sobre processos e dicotomias 217
José Maurício Arruti

Capítulo 11 - O quilombo como metáfora: espaços sociais de resistência na região portuária carioca 239
Jérôme Souty

Capítulo 12 - Dois agenciamentos e uma ocupação de moradia 271
Adriana Fernandes

Capítulo 13 - Favelas, campos de refugiados e os “intelectuais das margens” 303
Amanda S. A. Dias

Capítulo 14 - O “repertório dos projetos sociais”: política, mercado e controle social nas favelas cariocas 319
Lia de Mattos Rocha

Capítulo 15 - Sociabilidade de grades e cadeados e ordem de tranquilidade: da cidadania dos adimplentes à “violência urbana” em condomínios fechados da Zona Oeste do Rio de Janeiro 343
Jussara Freire

Capítulo 16 - De territórios da pobreza a territórios de negócios: dispositivos de gestão das favelas cariocas em contexto de “pacifiação” 377
Márcia Pereira Leite

Parte IV experiências de terror: revelação e ocultamento 403

Capítulo 17 - Tempos, dores e corpos: considerações sobre a “espera” entre familiares de vítimas de violência policial no Rio de Janeiro 405
Adriana Vianna

Capítulo 18 - Da capa de revista ao laudo cadavérico: pesquisando casos de violência policial em favelas cariocas 419
Juliana Farias

Capítulo 19 - Morte, perdão e esperança de vida eterna: “ex-bandidos”, policiais, pentecostalismo e criminalidade no Rio de Janeiro 451
Carly Machado

Capítulo 20 - O espetáculo da destruição e a manutenção do sistema 473
Myrian Sepúlveda dos Santos



Para outras produções sobre o tema: Textos sobre Quilombos

segunda-feira, 30 de março de 2015

Povos tradicionais afro-americanos e neo-extrativismo em perspectiva comparada: Brasil e Colômbia

Coordenação: 
Dr. José Maurício Arruti (UNICAMP)
Palestrantes: 
- Dr. Axel Alejandro Rojas Martinez (Universidad del Cauca - Colômbia)
- Dr. Sergio Andres Coronado Delgado (Centro de Investigación y Educación Popular - Colômbia)
- Dr. Matheus de Mendonça Gonçalves Leite (PUC-MG)

quinta-feira, 26 de março de 2015

Defesa: Diretoria Geral dos índios e Índios na história: José Joaquim Machado de Oliveira (1844-1867)




UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
PPGH - Programa de Pós-Graduação em História

GABRIELA PIAI DE ASSIS
Diretoria Geral dos índios e Índios na história: José Joaquim Machado de Oliveira (1844-1867)
Mestrado em História

26 de março de 2015 – 14:00 horas

COMISSÃO JULGADORA:

TITULARES
Profa. Dra. Leila mezan Algranti - Orientadora - (IFCH/UNICAMP)
Prof. Dr. José Maurício Arruti - Co-Orientador - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Josianne F

rancia Cerasoli - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Vânia Maria Losada Moreira - (UFRRJ)

SUPLENTES
Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto - (IFCH/UNICAMP)
Prof. Dr. Ludmila Gomides Freitas - (UFU)

RESUMO:
José Joaquim Machado de Oliveira desempenhou um interessante papel no Império. Foi militar de carreira, participando do planejamento em campos de batalha, desempenhou funções político-administrativas, como presidente das províncias do Pará, de Alagoas, do Espirito Santo e de Santa Catarina, e mandatos legislativos, como deputado geral do Rio Grande do Sul, deputado provincial da Assembleia Legislativa Paulista e vereador-presidente da Câmara Municipal paulistana. Após ocupar diversos cargos burocráticos, foi reformado pelo exército e assumiu cadeira de pesquisador no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro publicando uma série de estudos, dentre eles destacamos os sobre história indígena. Em 1845, se torna Diretor Geral dos Índios na província de São Paulo, função que utilizará suas experiências práticas e teóricas com objetivo de integrar o índio na sociedade nacional, ou pelo menos, tentar acabar com o empecilho ao desenvolvimento da sociedade que a presença indígena significava.
O livro Quadro histórico da província de São Paulo é o trabalho mais completo de José Joaquim Machado de Oliveira sobre a Província de São Paulo até o ano de 1822. Ele nos fornece as histórias do contato com as diversas tribos, assim como pistas sobre as justificativas para a permanência e o fim dos diversos aldeamentos na Província de São Paulo, além de refletir o emaranhar da teoria (história da província de São Paulo) e prática (administração dos índios) que moldou sua escrita. A análise do livro nos revela a forma pela qual a narrativa de Machado de Oliveira entrelaçou os fatos da história e o seu trabalho de administrador de índios. Ao diferenciar as primitivas aldeias do Período Colonial e fazer inserções sobre regiões e grupos que comporiam os aldeamentos da época em que foi Diretor Geral, Machado de Oliveira demarcou, pela narrativa histórica, o jeito de agir da nova nação, diferenciando o que foi feito na Colônia do que seria feito na época em que escrevia o livro. Esta dissertação destaca esta relação de circularidade entre a atuação burocrática e a atividade de pesquisa e escrita da história, investigando como os conceitos de tutela e de cidadania, de aldeã e de aldeamento, assim como de história e de etnologia foram sendo construídos historicamente.

terça-feira, 17 de março de 2015

Defesa: Trayectoria de la(s) memoria(s) Aikewara: del evento de la Guerrilla de Araguaia a la Comisión de Amnistía en el actual contexto de revisión de la dictadura brasileña


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE FILOSOFÍA E CIÊNCIAS HUMANAS
PPGAS - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

ANDREA PONCE GARCIA

Trayectoria de la(s) memoria(s) Aikewara: del evento de la Guerrilla de Araguaia a la Comisión de Amnistía en el actual contexto de revisión de la dictadura brasileña.
Mestrado em Antropologia Social

Dia 17/03/15 as 15 horas na Sala de Defesa de Tese

COMISSÃO JULGADORA:

TITULARES
Prof. Dr. Jose Mauricio Paiva Andion Arruti - Orientador - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Artionka Manuela Goes Capiberibe - (IFCH/UNICAMP)
Prof. Dr. Stephen Grant Baines - (UNB)

SUPLENTES
Profa. Dra. Adriana Maria Villalon - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Senilde Alcântara Guanaes - (UNILA)


RESUMEN:

El objetivo de este trabajo es problematizar varios de los aspectos que moldean las trayectorias que la(s) memoria(s) del pueblo Suruí Aikewara de la aldea Sororó (sudeste del estado de Pará, Brasil) han experimentado a partir de un episodio histórico particular: la represión a la Guerrilla de Araguaia (1972- 1975). Ejercicio que pretende dar cuenta de los mecanismos de accionamiento o apaciguamiento del silencio, conforme relatan su propia historia ­acerca de lo que experimentaron durante ese período comprendido en pleno contexto de la dictadura civil militar brasilera, pretendiendo evidenciar los encuentros-contactos que han debido establecer con diversos actores nacionales que, hoy en día, son responsables de las políticas de memoria en la dinámica transicional en este país, refiriéndonos principalmente a la Comisión Nacional de la Verdad (CNV) y Comisión de Amnistía (CA).
En este contexto político-moral, surgen varias interrogantes ¿Cómo los sujetos Aikewara, son afectados y afectan sus narrativas y aquellas otras pautadas por los gestores estatales sobre el evento de la guerrilla de Araguaia? ¿Qué es lo que conecta la "memoria controlada" en un tiempo pasado, con la reciente producción de procesos que los movilizan a re-contar los hechos sobre los cuales se presumía no deseaban más rememorar?
La presencia y agencia de este pueblo indígena en este evento los ha colocado historiográficamente en un lugar inestable, donde a veces son considerados las víctimas y en otras ocasiones, los victimarios, su “papel” en este episodio particular de la historia nacional está siempre en constante negociación. Por lo que, las actuales dinámicas narrativas y evocación pública de experiencias compartidas que han sido activados principalmente por las nuevas generaciones en la aldea son relevantes para reflexionar en torno de una posible materialización de la memoria que parte de un diferente entendimiento de reparación: de índole colectiva y que insiste en la regularización territorial.

Palabras clave: Militares, Suruí Aikewara, memoria, violencia

segunda-feira, 2 de março de 2015

Curso: Mobilidade, urbanidade e demografia indígena

2015.1

Pós-Graduação
Tópicos Especiais: Mobilidade, urbanidade e demografia indígena (HZ169-B / HS123-J)

Docentes: José Maurício Arruti e Marta Azevedo

Programa:

O curso apresenta bibliografia e dados de pesquisa relativos aos temas (aqui conexos) da mobilidade indígena e da relação entre povos indígenas e cidades: a migração, as redes familiares, a busca por emprego e por educação, os cortes de gênero e de geração na experiência da mobilidade e da cidade, a reorganização étnica em contexto urbano, o torna-se branco e o manter-se índio.

A disciplina será organizada com base em três modalidades de aulas. As Aulas Expositivas, baseadas na apresentação e no debate de leituras realizadas com antecedência, com o auxílio das Fichas de Leitura. Os Seminários, a serem apresentados pelos alunos. E os Laboratórios, nos quais trabalharemos em sala sobre dossiês com informações qualitativas (textos, documentos, fotos, material de imprensa) e/ou dados quantitativos (destacadamente dos censos demográficos) sobre determinado caso ou problema, entregues previamente. Neste caso, os estudantes serão estimulados a realizar suas próprias análises dos materiais de pesquisa disponíveis. Tais análises deverão informar avaliações posteriores, realizadas em sala.

O curso se estrutura sobre a leitura da bibliografia disponível sobre o tema de forma mais ampla, tendo por objetivo identificar referenciais teóricos, procedimentos metodológicos, objetos e problemas de análise e casos destinados à comparação. Depois de passar rapidamente pelos precedentes dos estudos sobre etnicidade e urbanidade desenvolvidos pela Escola de Manchester (contextos africanos) e pela Escola de Chicago (contexto norte-americano), faremos a leitura dos trabalhos inaugurais entre nós sobre o tema de Roberto Cardoso de Oliveira, das monografias seguintes orientadas ou sob a influência deste autor, para aportarmos na bibliografia recente, acumulada nos últimos dez anos.

Nos últimos dez anos os estudos monográficos sobre o tema ganharam a companhia dos estudos demográficos, em função de uma série de mudanças que se vêm operando nos censos nacionais com relação à coleta de informações sobre “cor, raça e etnia”. Assim, uma parte do curso será dedicada também à apresentação dessas mudanças e dos seus efeitos sobre o nosso conhecimento do fenômeno da mobilidade indígena e sua presença nas cidades. Nos Laboratórios finais daremos ênfase à manipulação dos dados demográficos disponíveis.

O referente empírico principal do curso é a situação do povo pankararu, em transito entre sua aldeia de origem, situada no sertão pernambucano (TI Pankararu, municípios de Tacaratu, Petrolância e Jatobá), e a região metropolitana de São Paulo (o Real Parque, no bairro do Morumbi e a Zona Leste). A pesquisa em curso sobre o tema será constantemente evocada ao longo das aulas expositivas e seus materiais serão disponibilizados nas aulas laboratório.


Calendário:

1. 02/03 – Aula Expositiva – Apresentação;

2. 09/03 – Aula Expositiva - Notas introdutórias sobre as escolas de Manchester e de Chicago;

3. 16/ 03 – Discussão - Roberto Cardoso de Oliveira e a questão da mudança social entre grupos ameríndios no Brasil;

4. 23/03 – Seminários - Monografias do projeto “Índios Citadinos em Manaus” (anos 1980): Fígoli, Romano e Lazarin.

5. 30/03 – Discussão: A teoria de Barth sobre Grupos étnicos

6. 06/04 – Exercício – Questões cruzadas (ver anexo I)

7. 13/04 – Exercício – Continuação

8. 27/04 – Seminários – Leituras recentes sobre América Latina: Pérez, Molina, Buznego, Zúñiga, Durin e Cumes.

9. 04/05 – Discussão: Estudos recentes sobre o Alto Rio Negro - Andrello;

10. 18/05 – Discussão: Estudos recentes sobre o Alto Rio Negro - Lasmar;

11. 25/05 – Discussão: O caso Pankararu – Estanislau;

12. 01/06 – Laboratório – Questões cruzadas (ver anexo II);

13. 08/06 – Aula Expositiva – Sobre a abordagem demográfica da mobilidade e da presença indígena nas cidades;

14. 15/06 – Laboratório – Dados do Censo Demográfico I

15. 22/06 – Laboratório – Dados do Censo Demográfico II

16. 29/06 – Avaliação

Bibliografia:

AGIER, Michel. Antropologia da cidade: lugares, situações, movimentos. São Paulo, SP: Terceiro Nome, 2011. 213 p. (Antropologia hoje).

ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre S. 2011. O Regime Imagético Pankararu (Tradução Intercultural na Cidade de São Paulo). Tese de Doutorado / Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

ANDRELLO, Geraldo. Cidade do índio: Transformações e cotidiano em Iauaretê, 2006.

BEAN, F. D. e Frisbie, W. P. 1978. The Demography of racial and ethnic groups. Academic Press, University of Texas Press.

BUZNEGO, María E. D’Aubeterre. Vívir em los márgenes: La inserción periférica de niñas y adolescentes em uma comunidad de transmigrantes de origen nahua estabelecidos em Los Ángeles, California. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 183-206.

COHEN, Abner (ed.). 2004. Urban ethnicity. London: Routledge,. 391 p. (Routledge library editions, Africa ; 3).

COULON, Alain. A escola de Chicago. Campinas, SP: Papirus, 1995. 135 p.

CUMES, Aura. Multiculturalismo y ‘unidade nacional’ em Guatemala. Dinámicas de mayanización em um contexto turbulento e ideologizado. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 359-374.

DURIN, Séverine. Políticas neoindigenistas e multiculturalistas em El médio urbano. El Estado y los indígenas em El Área Metropolitana de Monterrey. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 313-338.

FÍGOLI, Leonardo H. G. Identidade étnica e regional: trajeto construtivo de uma identidade social. 1982. 244 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Departamentode Antropologia, UnB, Brasília, [1982].

GORDON, Cesar. 2006. Economia Selvagem: ritual e mercadoria entre os índios xikrin-mebengokrê. São Paulo: UNESP, ISA, NUTI, 451 p.

JOURNET, O. – 1995 – “Um outro olhar” in Jean-Louis Besson (org.), A Ilusão das Estatísticas. Editora da UNESP.

LASMAR, Cristiane. 2005. De volta ao Lago de Leite: gênero e transformação no Alto Rio Negro. Sâo Paulo: UNESP, ISA, NUTI, 285 p.

LAZARIN, Marco Antonio. A Descida do Rio Purus: uma experiência de contato interétnico. 1981. 152 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Departamento de Antropologia, UnB, Brasília, [1981].

LOBO, Susan. 2007. Migración urbana indígena interna en los Estados Unidos” . in Migraciones Indígenas en las Américas. IIDH, Instituto Interamericano de Derechos Humanos.

MATTA, Priscila. 2005. Dois Elos da Mesma corrente - Uma etnografia da corrida do Umbu e da Penitência entre os Pankararu. Dissertação de Mestrado. PPGAS da USP.

MAYER. Adrian. “A importância dos „quase grupos‟ no estudo das sociedades complexas”. In: Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo, Unesp, 2010.

MITCHELL, J. Clyde. 1971 [1956]. “The Kalela dance: Aspects of Social Relationships among Urban Africans in Northern Rhodesia.”. The Rhodes – Livingstone Papers no.27. Manchester: Manchester University Press.

MOLINA, Virgínia. Inserción laboral de los indígenas em La ciudad de México. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 77-94.

NAKASHIMA, Edson Yukio e Albuquerque, Marcos Alexandre dos Santos . 2011. A cultura política da visibilidade: os Pankararu na cidade de São Paulo. Est. Hist., Rio de Jane i ro, vol. 24, nº 47, p. 182-201, janeiro-junho.

NAKASHIMA, Edson Yukio. 2009. Reatando As Pontas Da Rama: A Inserção Dos Alunos Da Etnia Indígena Pankararu Em Uma Escola Pública Na Cidade De São Paulo. 1v. 248p. Mestrado. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EDUCAÇÃO.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Urbanização e tribalismo, 1968.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O indio e o mundo dos brancos. 4. ed. Campinas, SP: UNICAMP, 1996. 198p.

OSÓRIO, Rafael G. 2003. O sistema classificatório de “cor ou raça” do IBGE. Texto para discussão n. 996, IPEA, Brasília.

OTAVALO, Lucila Lema. 2007. La cultura viajera de los Kichwa Otavalo Del Ecuador. In Migraciones Indígenas en las Américas. IIDH, Instituto Interamericano de Derechos Humanos..

PARK, R.E. "A cidade: sugestões para investigação do comportamento humano no meio urbano" (1916) in: Velho, O (org) op cit.

PARK, Robert Ezra; BURGESS, Ernest W; MCKENZIE, Roderick D (Coaut. de). The city. Chicago; London: University of Chicago, c1967. 239 p. (The heritage of sociology).

PENTEADO, Yara Maria Brum. A condição urbana: estudo de dois casos de inserção do índio na vida cotidiana. 1980. 118 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) -Departamento de Antropologia, UnB, Brasília, [1980].

PÉREZ, Maria Leticia Rivermar. Nahuas de estado de Puebla em El mercado laboral de La costa este de los Estados Unidos. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p.55-76.

ROMANO, Jorge Osvaldo. Índios proletários em Manaus: o caso dos Sateré-Mawé citadinos. 1982. 322 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Departamento de Antropologia, UnB, Brasília, [1982].

SIMMEL, George. "A metrópole e a vida mental" (1902) in: Velho, O. (org) O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

VIANNA, Fernando de L. B. 2008. Boleiros do Cerrado: índios xavante e o futebol. São Paulo: Analumbre, FAPESP, ISA, 336p.

WIRTH, Louis. “Introduction: the concept of the ghetto” e “The sociological significance of the ghetto”. In The Ghetto. Chicago: University of Chicago Press. 1956 (1928).

WIRTH, Louis. “O urbanismo como modo de vida” (1938) in: Velho, O. (org), op cit

ZUÑIGA, Rebeca Moreno. Indígenas em La ciudad y en la lejanía. La representación diferenciada de los indígenas em lo discurso periodístico (El Norte: 1998-2006). In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 253-268.

Bibliografia complementar:

ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre dos Santos . 2010. A Intenção Pankararu (a “dança dos praiás” como tradução intercultural na cidade de São Paulo). Cadernos do LEME, Campina Grande, vol. 2, nº 1, p. 2 – 33. jan./jun.

ANARFI, John K. 1998– Anthropological Perspectives on Migration in África. In The methods and uses of anthropological demography. Alaka Malwade Basu and Peter Aaby. Clarendon Press. Oxford,.

BAINES, SG. 2001. As chamadas ‘aldeias urbanas’ ou ‘índios na cidade’. Revista Brasil Indígena. http://www.ipol.org.br/ler.php?cod=212

BOTT, Elizabeth. Familia e rede social. Rio de Janeiro, RJ: Francisco Alves, 1976. 319p. (Ciências sociais).

COAST, Ernestina. 2001. Ethnographic demography: the use of ethnographic texts by demographers – paper presented in IUSSP General Population Conference, Salvador, Brazil, 20-24th August 2001

EUFRASIO, Mário A. Estrutura urbana e ecologia humana: a Escola Sociologica de Chicago (1915-1940). São Paulo, SP: USP-Curso de Pos-Graduação em Sociologia: Editora 34, 1999. 305 p.

FIELDMAN BIANCO, Bela. “Prefácio à 2ª edição” e “Introdução”. In: Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo, Unesp, 2010.

JOHNSON-HANKS, Jennifer. 2007- What kind of theory for anthropological demography? In Demographic Research, vol 16, article 1. January,.

LOPES, Rafael da C. C.. 2011. Cura Encantada: Medicina Tradicional e Biomedicina entre os Pankararu do Real Parque em São Paulo. Dissertação de Mestrado em Ciências, PPG em Enfermagem, USP.

MAHARATNA, Arup. 2005– “On the ‘brighter Side’ of tribal mobility: a case study of Shantals in Rural Bengal”. In Demography perspectives o Indian’s tribes. Arup Maharatna. Oxford University Press. Índia,.

MATTA, Priscila. 2009. "Dois elos da mesma corrente: os rituais da Corrida do Imbu e da Penitência entre os Pankararu". Cadernos de Campo, n. 18, p. 1-352.

NUNES, Eduardo Soares. 2010. Aldeias Urbanas Ou Cidades Indígenas? Reflexões Sobre Índios E Cidades. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 9-30, jan./jun.

NUNES, Eduardo Soares. 2012. No asfalto nao se pesca. Parentesco, mistura e transformação entre os Karaja de Buridina (Aruana –GO) Dissertação de mestrado, PPGAS, Universidade de Brasília.

PALADINO, Mariana. 2006. Estudar e experimentar na cidade: Trajetórias sociais, escolarização e experiência urbana entre “Jovens” indígenas ticuna, Amazonas. Rio de Janeiro: UFRJ/PPGAS, Museu Nacional.

PALADINO, Mariana. 2010. “O retorno à comunidade”: trajetórias de indígenas Ticuna que estudaram na cidade, ocupação de cargos na aldeia e processos de diferenciação social. Revista Pós Ciências Sociais. v.7, n.14, jul./dez.

PARK, Robert Ezra. Race and culture. Glencoe, Ill.: The Free Press, c1950. xxii, 403p. (Collected papers / Robert Ezra Park, 1).ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre Dos Santos. 2007. Mobilização Étnica Na Cidade De São Paulo: O Caso Dos Índios Pankararu. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 73-101, jul./dez.

THOMAS, William e ZNANIECKI, Florian. Parte III “Organization and Disorganization in America. Introduction. (p.1467-1479) e “The Polish-American Community”. In The Polish peasant in Europe and America. New York: Octagon Books. 1974.

VILA NOVA, Sebastião. Donald Pierson e a escola de Chicago na sociologia brasileira : entre humanistas e messianicos. Lisboa: Vega, 1998. 214p

WACQUANT. Loïc. “Que é Gueto? Construindo um conceito sociológico”. Revista Sociologia e Política, Curitiba, 23, p. 155-164, nov. 2004.

Observações:
Em função da presença de convidados, algumas aulas podem ter de trocar de datas. A bibliografia está em construção e ainda pode sofrer alterações.