segunda-feira, 30 de novembro de 2020

XXVIII Congresso PIBIC-Unicamp: Ocupação territorial indígena histórica e pré-histórica dos Submédio e Baixo São Francisco

  

XXVIII Congresso {virtual} de
Iniciação Científica da Unicamp (2020)




Ocupação territorial indígena histórica e pré-histórica dos Submédio e Baixo São Francisco: intersecções entre antropologia e arqueologia

Autor: Kaetê Spessotto Okano - Universidade Estadual de Campinas
Orientador: JOSE MAURICIO PAIVA ANDION ARRUTI - Universidade Estadual de Campinas

Em resumo, este trabalho tem como foco pesquisas arqueológicas no Nordeste que envolvam povos indígenas, sejam como (a) objetos de interesse direto ou indireto, (b) colaboradores, (c) ambos, (d) conflitantes com o contexto da pesquisa; explorando o conhecimento sobre as ocupações humanas pré-coloniais e sua relação com os territórios atualmente ocupados ou reivindicados pelos povos indígenas da região. Nosso interesse é de produzir uma síntese das informações arqueológicas, assim como uma exploração das características deste campo de investigação, destinados ao debate histórico, etnológico e político sobre a presença indígena histórica e pré-histórica na região. Por isso, o recorte geográfico escolhido se relaciona, de um lado, com os projetos de salvamento arqueológico das barragens instaladas no Rio São Francisco e, de outro lado, com as reivindicações territoriais dos atuais povos indígenas da região. Espera-se contribuir para o diálogo interdisciplinar com a elaboração de um material de referência para posteriores pesquisas nessas áreas.

Palavras-chave: Arqueologia, Etnologia, Vale do São Francisco
Instituição de fomento: PIBIC/CNPq
Unidade: IFCH
Área de estudo: Humanas





XXVIII Congresso PIBIC-Unicamp: Panorama Quilombola: a pandemia de Covid-19 e os quilombos brasileiros

 

XXVIII Congresso {virtual} de
Iniciação Científica da Unicamp (2020)




Panorama Quilombola: a pandemia de Covid-19 e os quilombos brasileiros

Autor: Alexander Lucas Pereira - Universidade Estadual de Campinas
Orientador: JOSE MAURICIO PAIVA ANDION ARRUTI - Universidade Estadual de Campinas

A princípio, o “Panorama Quilombola” é um projeto que se busca monitorar e registrar fatos nos territórios quilombolas no Brasil nos últimos anos. Porém, com a pandemia de Covid-19, desdobrou-se este projeto focado no monitoramento e observação das questões quilombolas nesta pandemia que atinge o país em 2020. Metodologicamente, o trabalho se concentrou no levantamento e recolhimento de materiais, que tangenciassem acontecimentos sobre e em territórios quilombolas. Tais materiais eram, sobretudo, coletados no grupo de whatsapp intitulado Observatório Quilombola, composto por estudiosos e lideranças quilombolas de todas as regiões do país. Feita a filtragem dos materiais relevantes, estes eram organizados e classificados em um banco de dados, conforme diferentes classificadores. Cabendo ressaltar a construção em coletivo, com distribuição de atribuições com os pesquisadores Arruti e Cinthia, e encontros para discutir a produção do banco de dados e o que poderia ser extraído e produzido a partir dele. Foi muito interessante os encontros, na medida em que observávamos questões como a subnotificação, a ação da sociedade civil, a ausência do Estado, entre os pontos que podem ser extraídos do banco de dados.

Palavras-chave: Covid-19, Quilombo, Vulnerabilidade
Instituição de fomento: Outros
Unidade: IFCH
Área de estudo: Humanas







segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Educação escolar indígena e justiça socio-espacial no Brasil


Educação escolar indígena e justiça socio-espacial no Brasil: primeiros resultados de pesquisa / Flávia Vitor Longo; Antônio Augusto Rossotto Ioris; Roberto Luiz do Carmo; José Maurício Andion Arruti. – Campinas, SP: Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” / Unicamp, 2020. Disponível em: https://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/textos_nepo/textos_nepo_90.pdf





RESUMO

A educação escolar indígena é, para além da instrução formal, um dos instrumentos na luta dos povos indígenas pela recuperação de suas terras ancestrais. A partir dessa premissa, a Universidade de Cardiff, em parceria com a Unicamp e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), elaborou um projeto com o objetivo de conhecer aspectos da educação básica indígena e sua relevância política na afirmação das identidades étnicas, especialmente na recuperação de terras indígenas. O projeto foi dividido em duas partes. A primeira, realizada na Unicamp, consiste em utilizar dados de fontes secundárias para retratar as condições da educação escolar indígena no Mato Grosso do Sul e em São Paulo. A segunda investiga, por meio de entrevistas semiestruturadas conduzidas por pesquisadores da UFGD, as circunstâncias de elevada violência e discriminação sofrida pelos Guarani-Kaiowá em sua luta pelo direito à terra. Este texto registra os principais achados referentes à primeira etapa da pesquisa.

Palavras chave: Educação escolar indígena. Indicadores. Censo Escolar



ABSTRACT

Indigenous school education is, in addition to formal instruction, one of the instruments in the struggle of indigenous peoples for the recovery of their ancestral lands. Based on this premise, the University of Cardiff in partnership with Unicamp and the Federal University of Grande Dourados (UFGD) developed a project with the objective of learning about aspects of indigenous basic education and its political relevance in the affirmation of ethnic identities, especially in the recovery of indigenous lands. The project was divided into two parts. The first, carried out at Unicamp, consists of using data from secondary sources to portray the conditions of indigenous school education in Mato Grosso do Sul and São Paulo. The second investigates, through semi-structured interviews conducted by researchers from UFGD, the circumstances of high violence and discrimination suffered by the Guarani-Kaiowá in their struggle for the right to land. This text records the main findings regarding the first stage of the research.

Keyword: Indigenous school education. Indicators. School Census.





O DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO VALE DO RIBEIRA – SP. III Congresso de Projetos de Apoio à Permanência de Estudantes da Graduação - UNICAMP


III Congresso de Projetos de Apoio à Permanência de Estudantes da Graduação
SAE - Serviço de Apoio ao Estudante - UNICAMP


Projeto de Pesquisa
O DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO VALE DO RIBEIRA – SP

Estudante: Jennifer Ribeiro da Silva
Orientador: José Maurício Arruti (IFCH-UNICAMP)



RESUMO
A região do Vale do Ribeira possui indicadores econômicos e sociais abaixo da média do estado de São Paulo, mas também é marcada por uma grande diversidade ecológica e cultural, concentrando o maior número de Unidades de Conservação e de comunidades remanescentes de quilombos do estado, além de comunidades caiçaras e indígenas. Desde a década de 1950, a região tem sido objeto de planos de desenvolvimento regional que, mais recentemente, também buscam contemplar os temas do meio ambiente e das comunidades tradicionais. Tais planos não foram, entretanto, capazes de tirar a região da situação de vulnerabilidade em que se encontrava e de promover medidas de bem-estar social para a população no geral. O estudo e mapeamento desses planos é fundamental para entender a atuação do estado frente à esta região e às comunidades tradicionais, além de inferir sobre o tipo de desenvolvimento que se pretende para aquele espaço. Sendo assim, o objetivo deste projeto é realizar a seleção, tabulação e análise de referências bibliográficas sobre o chamado “desenvolvimento regional” do Vale do Ribeira, com foco nas suas implicações sobre as comunidades tradicionais. Para isso, de agosto até o momento, a principal tarefa do projeto tem sido o levantamento de material para copilar informações acerca das políticas de desenvolvimento para a região realizadas no âmbito federal, estadual e municipal. Além disso, estão sendo levantados os projetos realizados pelos movimentos sociais e pelo setor privado ao longo do tempo. Esse mapeamento está sendo feito por meio de uma tabela, de modo a organizar e perceber a sobreposição (conflito, redundância ou sinergia) de tais planos e iniciativas dos três setores no tempo. A ideia é que a tabela e o levantamento das referências bibliográficas funcionem como um guia para que a comunidade em geral e do Vale do Ribeira possam acessar e conhecer melhor os planos de desenvolvimento que já foram e estão sendo realizados na região.

Palavras-chaves: Vale do Ribeira; desenvolvimento regional; comunidades tradicionais.
Modalidade Universitária: Pesquisa
Eixo Temático: Humanas
Tipo de Bolsa: Bolsa Auxílio-Social (BAS)

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Dossiê: Quilombos, ecologia, política e saúde: perspectivas antropológicas (Amazônica - Revista de Antropologia, v. 12, n. 1)



Dossiê

José Maurício Arruti, Hilton Pereira da Silva
13-20
Rebeca Campos Ferreira
21-47
David Junior de Souza Silva
49-85
Juliana Cardoso Fidelis, Evillys Martins de Figueiredo
87-121
Ana Célia Barbosa Guedes, Hisakhana Corbin
123-143
Nádia Alinne Fernandes Correa, Luis Fernando Cardoso Cardoso, Hilton Pereira Silva
145-163
Katiane Pereira Braga, Jéssica Guimarães Dias, Silviene Fabiana Oliveira, Adolfo da Silva Melo, Sabrina Guimarães Paiva, Priciane Cristina Correa Ribeiro
165-204
Magda Dimenstein, Victor Hugo Belarmino, Maria Emanuelly Martins, Candida Dantas, João Paulo Sales Macedo, Jáder Ferreira Leite, Antonio Alves Filho
205-229
Pedro Simonard, Shymena Brandão César, Aristoteles Sales Silva Neto, LORENA MONTEIRO
231-252
Bruna Pastro Zagatto, Luiz Enrique Vieira de Souza
253-276
Rafael Palermo Buti
277-301
Thaisa Maira Rodrigues Held
303-329
Dyego de Oliveira Arruda, Milton Augusto Pasquotto Mariani, Gabriel Luis Pereira Nolasco, Caroline Oliveira Santos
331-360
Luiz Marcos de França Dias
361-394
Dirce Cristina de Christo, José Carlos Gomes dos Anjos
395-417
Celso Luiz Prudente, Agnaldo Périgo




Página da revista:
 https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/issue/view/436/showToc

terça-feira, 27 de outubro de 2020

sábado, 24 de outubro de 2020

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Indígenas na universidade: um olhar comparativo sobre programas institucionais e vivências estudantis

Projeto Indígenas na universidade: um olhar comparativo sobre programas institucionais e vivências estudantis

Edital 03/2020, COMVEST/PRG/PRP “Pesquisas sobre ingresso, desenvolvimento e permanência na graduação”


Coordenador: prof. José Maurício Paiva Andion Arruti (IFCH/Unicamp)


RESUMO

Esta pesquisa tem por objetivo investigar os diversos efeitos produtivos que emergem dos conflitos de perspectiva instaurados pela entrada dos estudantes indígenas nas universidades. Neste sentido, tomamos a Universidade como uma “Zona de Contato”, isto é, um tipo de espaço social “onde culturas se encontram, chocam e lutam umas com as outras, muitas vezes em contexto de relação de poder altamente assimétricas, tais como o colonialismo, a escravidão, ou decorrentes delas" (Pratt, 1991: 34). Ao propor o conceito, Mary Louise Pratt acrescenta que o termo pode ser usado também e especificamente para “reconsiderar os modelos de comunidade nos quais muitos de nós confiamos para ensinar e teorizar e que está sendo desafiado hoje”. (idem) Neste sentido, a pesquisa pretende investigar os desafios postos à comunidade universitária pela entrada dos estudantes indígenas, assim como as respostas que vêm sendo dadas a eles, tanto por parte da universidade (gestão, docência e comunidade) quanto por parte dos jovens indígenas que nela ingressam, suas comunidades de origem e suas organizações político-intelectuais emergentes. Para isso, pesquisa pretende operar em diferentes contextos universitários e em diferentes escalas de definição desses desafios em cada um desses contextos.


JUSTIFICATIVA

Desde os anos 2000, e sobretudo a partir de 2012, com a Lei Federal 12.711/12, conhecida como “Lei de cotas”, as fortemente seletivas universidades públicas do país passaram a receber cada vez mais estudantes que tradicionalmente ficavam excluídos dessas instituições (Lloyd, 2016; Daflon, Feres Júnior e Campos, 2014). Se os programas de ação afirmativa destinados a estudantes de baixa renda, negros e pardos se realizam por meio de mecanismos de reservas de vagas ou de bonificação na pontuação do vestibular ou do ENEM , para possibilitar o acesso de estudantes indígenas, um número crescente de universidades organiza um processo seletivo distinto, exclusivamente direcionado a candidatos indígenas, tendo em vista as especificidades linguísticas e culturais desse público, já que muitos têm o português como segunda língua e frequentaram, no ensino básico, escolas indígenas diferenciadas (Paladino, 2012; Luciano, 2019; Souza Lima, 2016). 
 De acordo com a Sinopse Estatística da Educação Superior de 2018, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep, 2019), naquele ano estavam matriculados, em cursos presenciais e a distância de todo o país, um total de 15.450 indígenas em universidades públicas (municipais, estaduais e federais) e 42.256 em universidades privadas. Seguindo a experiência de outras universidades brasileiras, a Unicamp, que já contava desde 2004 com um sistema de bonificação no vestibular, aprovou em 2018 um programa mais amplo, onde coexistem mecanismos de bonificação, reserva de vagas (cotas) e um vestibular indígena (72 vagas foram abertas no primeiro ano e 96 no segundo). Diante da ampliação do acesso, é indispensável que, em um segundo momento do desenvolvimento das políticas de ações afirmativas, sejam realizadas pesquisas que ajudem a compreender os fatores que contribuem para a permanência e para o êxito acadêmico destes estudantes.
A maior parte das pesquisas sobre esta temática concentra-se na análise dos arranjos institucionais federais ou estaduais, sob a forma de estudos de caso de IES, o que resulta em uma série de retratos individualizados (Amado, 2016; Amaral et al. 2016; Dal’bo, 2010, 2018; Doebber, 2017; Jodas, 2012, 2019; Nascimento, 2016; Russo e Diniz, 2015; Ventura dos Santos, 2016; Vital, 2016). Fazem falta, entretanto, investimentos comparativos, tanto dos variados arranjos institucionais e dos dilemas enfrentados pelos gestores, quanto das experiências dos estudantes indígenas e das suas iniciativas de apropriação do espaço (físico e epistêmico) da universidade.


OBJETIVOS

A presente pesquisa busca lançar mão do acúmulo produzido por esses estudos de caso de duas formas: metodologicamente, como repertório de temas, problemas e objetos a partir do qual realizaremos o estudo de caso da própria UNICAMP; e teoricamente, como uma base de dados a partir da qual será possível uma análise comparada (em busca de correlações, padrões e lógicas) do conjunto disponível, assim como conjunto em relação ao qual situar a experiência da Unicamp.  Nossa estratégia de pesquisa implica uma postura comparativa desenvolvida em três escalas. No plano macro, nacional, mobilizaremos os dados oficiais do Censo da Educação Superior (CenSup) produzidos pelo INEP, investigando suas potencialidades, limites e padrões regionais. No plano meso, institucional, mobilizaremos os documentos disponibilizados por (e sobre) um conjunto selecionado de IES que adotaram mecanismos diferenciados para o acesso de estudantes indígenas, complementados por entrevistas com gestores destas IES. Finalmente, no plano micro, do trabalho de campo, mobilizaremos uma estratégia quali-quanti de abordagem da experiência dos estudantes indígenas da UNICAMP e de outras duas instituições paulistas (uma pública federal e outra privada estadual), por meio de um amplo survey e de um restrito conjunto de entrevistas aprofundadas. O jogo entre essas escalas (Revel, 1998) nos permitirá colocar sob o teste de diferentes configurações, o tema da Universidade como zona de contato (Clifford, 1997) ou espaço de mediação (Monteiro, 2006; Monteiro, Arruti e Pompa, 2011) entre diferentes formas de socialidade, de agenciamentos políticos e de matrizes epistemológicas.


PROJETOS PARCEIROS

A pesquisa está articulada a três projetos anteriores e independentes, mas que colaborarão de diferentes formas para a consecução dos objetivos aqui propostos. O projeto Fapesp "Estudantes indígenas na Unicamp e na UFSCar: experiências sob a lente da etnografia" (processo n. 2018/25259-0), o projeto CNPq “Fluxos indígenas entre sertão e metrópole: Estudo sobre território e população, cosmopolítica e mobilidade pankararu” (Produtividade em Pesquisa, processo n.309085/2017-9) e o projeto CARDIFF-UNICAMP 2020: “Indigenous School Education and Socio-Spatial Justice in Brazil”. 
O projeto CARDIFF-UNICAMP "Indigenous School Education and Socio-Spatial Justice in Brazil" aborda a educação primária em comunidades indígenas enquanto fenômeno de afirmação de identidade étnica, inclusão social e ferramenta de luta pelos direitos à terra e consiste em um estudo piloto nos estados brasileiros de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que depois pretende ser expandido para a Amazônia e para o resto do país. O trabalho incluirá uma avaliação de todas as escolas indígenas nesses dois estados brasileiros por meio de dados secundários, para em seguida, focalizar as escolas Guarani-Kaiowa. O projeto conta com a colaboração da Faculdade Indígena Intercultural (FAIND / UFGD), além de professores e gerentes de escolas, famílias de estudantes, líderes comunitários indígenas e autoridades educacionais. Sua comunicação com o projeto apresentado está no compartilhamento de dados secundários sobre o fluxo entre escolas indígenas e IES com programas especiais para indígenas, assim como nos permite ter uma visão especialmente aprofundada de um dos estudos de caso que previmos, a UFGD. Além disso, como esta projeto também prevê a realização de entrevistas em profundidade em Mato Grosso, está prevista uma colaboração na produção dos roteiros dessas entrevistas e no compartilhamento dos seus resultados.
O projeto FAPESP "Estudantes indígenas na Unicamp e na UFSCar: experiências sob a lente da etnografia" tem por objetivo realizar um conjunto articulado de etnografias junto a estudantes indígenas inscritos em cursos regulares na Unicamp e na UFSCar, tendo em vista produzir subsídios para o desenvolvimento de ações que permitam uma inclusão bem sucedida de estudantes indígenas em universidades públicas, num momento em que esse desafio se impõe no cenário brasileiro. Neste sentido, o projeto funcionará como um observatório da situação dos estudantes indígenas, com uma equipe integralmente dedicada a apreender suas dificuldades, descobertas e desejos. Sua comunicação com o nosso projeto é bastante evidente, consistindo, de fato, em uma sobreposição parcial, como já exposto no próprio texto do projeto. Esta sobreposição ocorrerá no que tange às entrevistas de campo em duas universidades (UNICAMP E UFSCAR) e no compartilhamento de dados de pesquisa documental sobre outras quatro universidades.
O projeto CNPq "Fluxos indígenas entre sertão e metrópole: estudo sobre território e população, cosmopolítica e mobilidade pankararu" tem por objetivo investigar o fenômeno (de importância continental) da migração ou mobilidade indígena para as grandes cidades e as transformações cosmológicas, organizacionais e identitárias nele implicadas. Para isso, a pesquisa mobiliza uma metodologia mista, baseada na interdiciplinaridade entre Antropologia, História e a Demografia, articulando etnografia, história de vida/de famílias, assim como a realização de um censo demográfico participativo e um survey com universitários indígenas da PUCSP. Este último tópico está associado ao fato dos pankararu terem sido u grupo líder na conquista de um sistema de bolsas de estudos na PUCSP, conhecido como Programa Pindorama, que, desde 2001, tem recebido principalmente indígenas residentes em São Paulo. Sua comunicação com o nosso projeto diz respeito justamente à abordagem mais detida e comparada que estamos prevendo realizar sobre o Programa Pindorama como uma das 3 situações que serão colocadas em comparação desde um ponto de vista qualitativo.


EIXOS E OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Eixo 1 - Dados oficiais: panorama nacional e configurações regionais

- Objetivo: Propor uma leitura sintética e contextualizada dos microdados e das Sinopses Estatísticas da Educação Superior em busca de distinguir características gerais da inserção indígena no ensino superior no Brasil, assim como configurações regionais. 
-Temas: Os dados disponíveis no CenSup estão organizados por temas e regiões (até a escala municipal) e fazem referência a instituições, recursos humanos, cursos de graduação presenciais ou a distância, processos seletivos, matrícula, concluintes. As variáveis relevantes serão selecionadas a partir da identificação de padrões de agregação que se mostrem pertinentes aos nossos objetivos. 
- Metodologia: A principal fonte de dados secundários mobilizada neste eixo é o de explorar as potencialidades e limites do CenSup (INEP) que, desde 1995, levanta informações sobre as Instituições de Ensino Superior (IES) de todo o país, os cursos ofertados por elas, e características de seus docentes e discentes. No bloco de perguntas referente aos estudantes, as variáveis permitem conhecer atributos como idade e raça/cor, bem como a forma de ingresso no curso e o tipo de instituição em que estão matriculados. Ainda, a comparação entre os censos de diferentes anos nos permite inferir tendências nas configurações destas IES e de seus respectivos estudantes. Avalia-se a utilização de outras fontes secundárias, tais como o Censo Escolar (INEP), anual, e o Censo Demográfico, de periodicidade decenal e levantado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para elaboração e proposição de um amplo painel sobre as diferentes configurações, nacional e regionais, da presença indígena nas universidades. Este panorama funciona, em nossa estratégia de pesquisa, como matriz de controle das comparações que serão propostas nos eixos seguintes. Neste tópico destaca-se a contribuição metodológica do projeto CARDIFF-UNICAMP 2020: “Indigenous School Education and Socio-Spatial Justice in Brazil”.
- Escopo: Nacional


 Eixo 2 - IES: comparação dos desenhos institucionais

- Objetivo: Produzir um banco de informações detalhadas sobre os programas de estímulo ao acesso e à permanência de indígenas de um grupo de 10 universidades, selecionadas segundo critérios de diversidade e importância dos programas.
- Temas: histórico de cada iniciativa; características gerais do público atendido (diversidade regional, étnica, de gênero, etária, cursos mais concorridos...); iniciativas de adaptação administrativas, espaciais, curriculares; efeitos não previstos em cada IES.
- Metodologia: consulta a documentos e sites institucionais, bibliografia acadêmica e entrevistas com gestores das universidades selecionadas. Vale notar que em muitas universidades as políticas direcionadas a indígenas têm uma história e um desenvolvimento inseparáveis daquelas destinadas a pretos, pardos e a estudantes de baixa renda. A pesquisa estará em diálogo (e também produzirá dados), portanto, sobre esse universo mais amplo de políticas de ação afirmativa em cada universidade. 
- Escopo: Considerando que no âmbito do projeto Fapesp acima mencionado serão produzidos dados sobre os temas acima descritos referentes à Unicamp, UFSCar, UFAM, UFRGS, UFGD e UFMG, selecionamos 4 outras universidades: a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Teremos, assim, um quadro descritivo dos programas de incentivo ao acesso e à permanência de indígenas em 10 universidades, além da Unicamp. As universidades foram eleitas levando em conta sua experiência com vestibular indígena, a diversidade regional das instituições, as redes de contato e apoio de pesquisadores. Neste tópico destaca-se a contribuição metodológica do projeto Fapesp "Estudantes indígenas na Unicamp e na UFSCar: experiências sob a lente da etnografia"


Eixo 3 - Estudantes: perfil, experiência, perspectivas 

- Objetivo: Analisar trajetória, experiências e percepções de indígenas no Ensino Superior, matriculados e egressos de  três universidades paulistas: Unicamp, PUC-SP e UFSCar.
- Metodologia: aplicação de survey a uma amostragem do total dos estudantes indígenas matriculados e dos egressos de cada universidade selecionada . Os temas a serem explorados e as perguntas que virão a constituir o survey serão elaborados a partir das análises preliminares dos eixos 1 e 2, e discutidos com pesquisadores convidados (destacadamente envolvidos com a questão na Unicamp) e estudantes indígenas convidados (destacadamente da Unicamp). Após a realização do Survey, será definido um conjunto menor de estudantes a serem entrevistados em profundidade, o que deve ser definido em função da eleição de temas e perfis revelados por meio do Survey e da consulta junto aos Pesquisadores Consultores. 
- Temas: experiências prévias à entrada na universidade; opção individual e/ou projeto coletivo (do povo/aldeia); expectativas e experiências sobre a relação entre formas/ tradições de conhecimento (científico e étnico); produção de espaços/territórios indígenas na universidade; formas de solidariedade e associação entre "parentes" na universidade; principais dificuldades de adaptação; inserção em pesquisas acadêmicas; principais aprendizagens e experiências positivas; relação com outros alunos/professores indígenas e não-indígenas; uso e avaliação das formas de apoio das IES; perspectivas pós-universidade.
- Escopo: estudantes indígenas matriculados e egressos da Unicamp, UFSCar e PUC-SP  que aceitarem participar da pesquisa. O número e perfil dos estudantes a serem abordados pelo Survey em cada IES devem ser orientados pela representatividade de gênero, etnia e curso do universo de alunos indígenas de cada universidade. O número e perfil dos estudantes a serem entrevistados (após a realização do survey) será determinado pela leitura oferecida pelo survey, com relação às questões qualitativas. Além da Unicamp, selecionamos a PUC-SP, pois esta universidade possui o pioneiro Projeto Pindorama, que assegura bolsas para indígenas residentes em São Paulo que ingressam na universidade desde 2001. A UFSCar foi selecionada por ser uma referência na realização de vestibulares indígenas, que ocorrem desde 2008. Foi também a primeira universidade a sediar o Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas (ENEI) e manteve diálogo com a Unicamp durante todo o processo de implementação da política nesta universidade. Neste tópico destaca-se a contribuição metodológica do  projeto Fapesp (citado) e do projeto CNPq “Fluxos indígenas entre sertão e metrópole: Estudo sobre território e população, cosmopolítica e mobilidade pankararu”.


EQUIPE

Pesquisadoras:
  • Juliana Jodas - doutora em Ciências Sociais, IFCH, pesquisadora colaboradora;
  • Flávia Longo - doutora em Demografia, IFCH, pesquisadora colaboradora;
  • Fávia Guimarães - doutoranda em Antropologia, IFCH, pesquisadora colaboradora;
Bolsistas:
  • Rafael Rocha Novais - graduação em Ciências Sociais, IFCH, ingresso por cota, bolsa PIBIC;
  • Marcela Torres Nonato - graduação em Ciências Sociais, IFCH, ingresso pelo vestibular indígena, bolsa PIBIC;

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Seminários LaPPA: Educação Quilombola

Educação Quiombola

14/10/2020, 16-18hsh (BRT)

Apresentações:

  • "A experiência da carta de anuência no quilombo João Surá (PR)", por Cassius Cruz (LaPPA / pesquisador do Afro-CEBRAP)

  • "Educação do corpo e Educação Escolar Quilombola: notas sobre o papel do corpo em uma escola quilombola", por Kalyla Maroun (LaPPA / professora da Faculdade de Educação - UFRJ)




Autor: Kalyla Marum



Fonte: Agência de Notícias do Paraná




















Promoção: Laboratório Povos Tradicionais Afroamericanos - LaPPA (Unicamp)
Organização: José Maurício Arruti

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Vídeo "Escola Pankararu - viagem por um território da educação diferenciada" selecionado para o XIII Prêmio Pierre Verger de Filme Etnográfico




Escola Pankararu: Viagem por um território da educação diferenciada
Direção de José Maurício Arruti e Raphael Malta Clasen. Recife/PE/Brasil, 25':15''. UNICAMP / CNPq / Verthic, 2018.
Sinopse: Em 2015, o território Pankararu contava com 20 escolas, um Museu Escola, aproximadamente 200 professores indígenas e 3.000 alunos. O filme, realizado durante intercâmbio entre professores indígenas do Médio Xingu e os Pankararu, traz depoimentos e entrevistas sobre o processo de contrução do projeto de Escola diferenciada Pankararu, suas motivações, conquistas e entraves e desafios.
Links para o filme:


- Versão legendada em português: 

- Verão legendada em inglês: https://vimeo.com/464703570 (VIMEO) https://youtu.be/WsKmlCrnEn4 (YOUTUBE)


Pankararu School: Travel through a territory of indigenous education. Directed by José Maurício Arruti and Raphael Malta Clasen. Recife / PE / Brasil, 25 ': 15' '. UNICAMP / CNPq / Verthic, 2018.
Synopsis: In 2015, the Pankararu territory had 20 schools, a School Museum, approximately 200 indigenous teachers and 3.000 students. The film, made during an exchange between indigenous teachers from the Middle Xingu and the Pankararu, features testimonies and interviews about the construction process of the Pankararu Indian School project, its motivations, achievements and obstacles and challenges.
Link to the film subtitled in English: https://vimeo.com/464703570 (VIMEO)  e https://youtu.be/WsKmlCrnEn4 (YOUTUBE)

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Os quilombos sob a covid-19: subnotificação e necropolítica (Jornal NEXO-Políticas Públicas / Afro-CEBRAP)



[...] O total desconhecimento sobre a situação de impacto da covid-19 nos territórios quilombolas só começa a ser dissipado por iniciativa das próprias organizações políticas quilombolas em parceria com universidades ou organizações da sociedade civil. Como acontece nas periferias metropolitanas, trata-se de recorrer à lógica do “nós por nós mesmos”.[...]


Link para matéria: https://pp.nexojornal.com.br/opiniao/2020/Os-quilombos-sob-a-covid-19-subnotifica%C3%A7%C3%A3o-e-necropol%C3%ADtica
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32a. RBA - GT 53 - Índios em cidades e cidades indígenas

 


32a. Reunião Brasileira de Antropologia, programada para os dias 7 a 10 de julho, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em funçõ da pandemia de covid-19 foi tranferida para os dias 30 de outubro a 06 de novembro, em formato totalmente on-line.

GT 53- Índios em cidades e cidades indígenas


José Maurício Paiva Andion Arruti (UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas)
(Coordenador/a)
Ricardo Ventura Santos (FIOCRUZ)
(Coordenador/a)

José Carlos Matos Pereira (CBAE/UFRJ)
(Debatedor/a)


Resumo: O tema da migração ou mobilidade indígena para centros urbanos, com as transformações cosmológicas, organizacionais e identitárias nele implicadas é matéria de interesse crescente na antropologia produzida nos EUA, na América Latina e no Brasil. Depois dos primeiros trabalhos sobre o tema na década de 1960, com Cardoso de Oliveira, e na década de 1980 com seus orientandos, o tema praticamente saiu da pauta da antropologia feita no Brasil, para só ser retomado duas décadas depois, em larga medida sob o impacto dos dados produzidos em escala nacional com a introdução da categoria “indígena” na lista de opções de auto-atribuição na pergunta sobre cor ou raça dos Censos Demográficos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. Neles registrou-se não apenas um crescimento da população auto-atribuída indígena de praticamente 100% da primeira para a segunda década, como também que esta população estava dividida em proporções praticamente iguais entre áreas rurais e urbanas. Isso impulsionou tanto os estudos demográficos e etnográficos sobre indígenas em situações urbanas, quanto vem renovando o diálogo interdisciplinar. Este GT tem por objetivo reunir trabalhos sobre a situação dos índios em cidades, com a expectativa de construir um panorama sobre o tema, suas abordagens e pautas de trabalho.

Organização: A primeira sessão agrupa os textos mais diretamente associados ao tema da mobilidade. Na sua organização interna, abrimos com os dois textos do bloco que abordam o tema de forma menos etnográfica: o primeiro deles de uma forma mais conceitual, que busca pensar indígenas nas cidades amazônicas desde um diálogo com a sociologia da Escola de Chicago; e o segundo de uma forma histórica, que refaz as políticas de exclusão indígena dos processos de urbanização na Amazônia. Os demais textos são etnografias sobre as situações de mobilidade. Os dois seguintes abordam a mobilidade para a cidade: um sobre o transito multiétnico entre aldeias do Alto Solimões e a cidade de Atalaia do Norte (AM); o outro sobre os trânsitos kaingang entre seus acampamentos e a cidade de Ponta Grossa (PR). Finalmente, fechando o bloco, temos duas etnografias sobre as migrações indígenas internacionais: dos warao, da Venezuela para Boa Vista (RR), e dos aymaras e quéchuas, vindos do Perú e da Bolívia para São Paulo (SP).

A segunda sessão agrupa abordagens etnográficas diversas sobre a presença indígena em cidades. A sessão tem início com duas etnografias sobre uma mesma situação de reterritorialização indígena em plena cidade do Rio de Janeiro, a aldeia Maracanã (Maraka'nà). A seguir, temos duas etnografias sobre situações de contiguidade espacial entre aldeia e cidade, uma no Alto Xingu, com foco na relação entre o Território Indígena do Xingu e a cidade de Canarana (MT), a outra no Médio-Alto São Francisco, com foco na Terra Indígena Xakriabá e e comunidades vizinhas. As duas apresentações que fecham esta sessão abordam mais especificamente esta relação aldeia-cidade por meio de práticas econômicas: uma abordando as relações comerciais e de consumo dos apinajé em Tocantinópolis (TO) e a outra abordando a prática do porarõ dos mbya na cidade de Porto Alegre (RS).



Programação


GT 53 - Sessão 1 (03/11/2020 das 13:30 às 16:30)

Local: Sala GT 53
  • 1. Tatiane de Cássia da Costa Malheiro (IFPA)
    Políticas indigenistas na produção do urbano Amazônico
    Resumo: As políticas de aldeamento condicionadas aos povos... Veja mais!

  • 2. José Carlos Matos Pereira (CBAE/UFRJ)
    A cidade, o étnico e o indígena
    Resumo: O debate acerca da questão étnica na cidade não é ... Veja mais!

  • 3. Rodrigo Oliveira Braga Reis (UFAM - Universidade Federal do Amazonas)
    Das “aldeias” à “cidade” e da “cidade” às “aldeias”: mobilidade, política e presença indígena em Atalaia do Norte-AM
    Resumo: Esta comunicação parte da reflexão sobre um recens... Veja mais!

  • Aila Villela Bolzan (UFPR - Universidade Federal do Paraná)
    Olhares sobre o wãre: acampamentos temporários Kaingang em Ponta Grossa-PR
    Resumo: O olhar sobre a circulação e permanência de famíli... Veja mais!

  • 4. Marlise Rosa (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro), Pablo Quintero (PPGAS/UFRGS)
    Entre a Venezuela e o Brasil: algumas reflexões sobre as migrações Warao
    Resumo: Provenientes da região caribenha do delta do Rio O... Veja mais!

  • 5. Cristina de Branco (CRIA)
    Presenças, paisagens e atuações aymaras e quéchuas imigrantes na cidade de São Paulo
    Resumo: Atendendo à complexidade étnica das populações imi... Veja mais!


GT 53 - Sessão 2 (04/11/2020 das 13:30 às 16:30)

Local: Sala GT 53
  • 1. Bruno da Silva Rangel Francisco (UFF - Universidade Federal Fluminense)
    Associativismo indígena urbano e a parentalidade política: notas sobre a Aldeia Maracanã.
    Resumo: O último Censo do IBGE trouxe à luz a presença ind... Veja mais!

  • 2. Camila Pimenta Craveiro (UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), Rodolfo Liberato Noronha
    Espiritualidade indígena e ação política como bem comum: um estudo de caso sobre a Aldeia Maraka'nà
    Resumo: A Aldeia Maraka’nà ocupa o terreno do antigo prédi... Veja mais!

  • 3. Amanda Horta (Museu Nacional)
    “Aqui não é aldeia”: por uma perspectiva indígena e citadina da cidade de Canarana
    Resumo: Partindo do material de minha tese de doutorado (H... Veja mais!

  • 4. Heiberle Hirsgberg Horácio (UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros)
    A Terra Indígena Xakriabá Rancharia e as dinâmicas/fronteiras/espaços limítrofes com uma comunidade não indígena
    Resumo: O povo indígena Xakriabá que habita a Terra Indíge... Veja mais!

  • 5. Wellington da Silva Conceição (UFT - Fundação Universidade Federal do Tocantins), Ilana Morais de Sousa
    O cliente Apinajé: Um estudo sobre as relações sociais de consumo entre indígenas e não indígenas em Tocantinópolis-TO
    Resumo: Nesse paper apresentaremos os primeiros resultados... Veja mais!

  • Amanda Alves Migliora (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro)
    Sobre silêncios e contentamentos: uma reflexão sobre a presença Mbyá Guarani no centro de Porto Alegre.
    Resumo: Este trabalho enfoca os agenciamentos e dinâmicas ... Veja mais!