quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Indigenous school education as contested spaces

The Australian Journal of Indigenous Education Volume 51 | Number 2| 2022



Indigenous school education as contested spaces: The Brazilian experience in São Paulo and Mato Grosso do Sul

Antonio Augusto Rossotto Ioris, Cardiff University – School of Geography and Planning
Flávia Longo, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, Unicamp
Roberto do Carmo, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, Unicamp
Jose Mauricio Arruti, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, Unicamp



BrazilIndigenous schools are spaces for the convergence of different worldviews and to demonstrate how the creativity of each ethnic group challenges exogenous and established concepts and methodologies. The present article examines main trends and pending gaps related to indigenous education in Brazil between the years 2007 and 2019. Issues such as the characterisation of indigenous schools, teachers and students are analysed, with a focus on the evolution of the number of students enrolled, infrastructure, language and pedagogic approaches. The analysis is focused on the states of Mato Grosso do Sul, which has a large indigenous population and an economy based on export-oriented agribusiness, and São Paulo, the main economic, demographic and political centre of Brazil with a much smaller indigenous population. The results demonstrate concrete improvements, especially the expansion of the number of schools and the student population. A growing number of schools are now dedicated to serve indigenous populations and make use of specific teaching material (although this material is of uneven quality). However, many problems remain unresolved, as in the case of threats to funding and uncertain administrative support from public authorities, a situation that has been aggravated in recent years with the growing adoption of elitist, anti-indigenous government policies.


Keywords: Brazil, indigenous studies, indigenous geography, social justice, primary schools, basic education


Universidade e mobilidade indígena: impactos da busca pelo ensino superior (Jornal NEXO-Políticas Públicas / Afro-CEBRAP)

 




























sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Mérito Científico PIBIC: Um olhar sobre indígenas em universidades privadas, de Rafael Novais







Prezado(a) Prof(ª). Dr(ª) JOSE MAURICIO PAIVA ANDION ARRUTI
IFCH
C/c. Aluno(a) Rafael Rocha Novais

A Pró-Reitoria de Pesquisa da UNICAMP tem o prazer de agraciar com Mérito Científico o trabalho "Um olhar sobre indígenas em universidades privadas: aproximações a uma maioria “invisível"" apresentado pelo(a) aluno(a) Rafael Rocha Novais (em cópia) e desenvolvido sob a orientação de V.Sa. O referido trabalho foi avaliado como um dos 20 melhores trabalhos de Iniciação Científica apresentados durante o XXX Congresso de Iniciação Científica da Unicamp.

A Pró-Reitoria de Pesquisa congratula V.Sa. e o(a) aluno(a) pela distinção obtida por seu trabalho junto ao referido Congresso.

Enviaremos os certificados de Mérito Científico diretamente aos orientadores responsáveis, via malote da Universidade.

Como informado anteriormente, haverá uma premiação em espécie, no valor de R$3000,00 (três mil reais, bruto) aos alunos agraciados com Mérito Científico durante o evento; deste valor serão descontados os impostos devidos. O depósito deste valor será realizado no mês de janeiro de 2023.

[...]

Na oportunidade, renovamos-lhes os protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Prof. Dr. João Marcos Travassos Romano
Pró-reitor de Pesquisa
UNICAMP



quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Lançamento do livro: Panorama Quilombola (Coleção Jurema - Unicamp)

















"Este livro é fruto do primeiro ano de trabalho do programa Quilombos: memórias, configurações regionais e os desafios da desdemocratização, desenvolvido pelo Núcleo Afro Cebrap em parceria com o LaPPA – Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais, Ameríndios e Afro-Americanos. Ele reúne materiais que ganharam uma primeira divulgação sob a forma dos Boletins Panorama Quilombola (BPQ) e foram reunidos aqui, acrescidos de uma análise “panorâmica” final, com a intenção de facilitar seu uso em processos de ensino e extensão.

Inspirado no conceito de “letramento racial”, o programa Quilombos tem por objetivo produzir e tornar amplamente acessíveis abordagens da realidade quilombola, qualificadas pelo diálogo entre a militância e a academia, e destinadas ao uso tanto na universidade quanto fora dela, em experiências de extensão universitária, ou em experiências de formação geridas pelos próprios movimentos sociais. Uma iniciativa, portanto, de letramento quilombola, ou aquilombamento da nossa forma de ler a realidade brasileira: a formação de uma postura crítica na leitura da imprensa cotidiana, das redes sociais, dos livros didáticos ou da realidade formal-legal brasileira quando abordam ou deixam de abordar as comunidades quilombolas. Temos em mente a formação de um leitor que seja capaz de perceber quando as comunidades quilombolas são deixadas de fora de processos ou abordagens que as deveriam ter em conta, assim como quando elas são incluídas nos discursos e práticas de forma preconceituosa, um leitor capaz, enfim, de apreender as informações sobre os quilombos de forma contextualizada...." (trecho da Introdução)


O livro está disponibilizado pelo Portal de acesso aberto da Unicamp e pode ser baixado neste link.
O VÍDEO DA MESA DE LANÇAMENTO: https://www.youtube.com/watch?v=zZ_N9IvLAxY

Notícias e resenhas:

  • https://www.guiacultural.unicamp.br/noticias/panorama-quilombola-e-novo-titulo-da-colecao-jurema
  • https://www.ifch.unicamp.br/ifch/noticias-eventos/instituto/lancamento-livro-panorama-quilombola-editado-pelo-professor-jose-mauricio
  • https://www.comciencia.br/amanha-7-12-sera-o-lancamento-do-livro-panorama-quilombola/
  • https://cartacampinas.com.br/2022/12/livro-panorama-quilombola-e-lancado-em-evento-na-unicamp-e-aborda-o-cenario-atual-e-os-desafios-das-comunidades-quilombolas/

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Conferência: Extractivism, Land Disputes and Territories of Resistance (#BeExSampa)

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FGV São Paulo Law School & LawTransform present
Exchanges on Law & Social Transformation
in São Paulo (#BeExSampa)‎

Researching Autocratization and Resistance:
Theoretical, Methodological and Ethical ‎Challenges












5 – 8 December 2022

FGV São Paulo Law School Auditorium

Time zone: UTC-3
Simultaneous translation

Organizational Team
Marta Machado, Raquel Pimenta, Ana Alfinito Vieira, Larissa Margarido and Sofia Rolim (FGV São Paulo Law School) Camila Gianella (PUCP), Lara Côrtes, Siri Gloppen and Giedre Seduikiene (LawTransform)

We thank your funders: the Research Council of Norway and the FGV Saõ Paulo Law School

A range of theoretical, methodological, and ethical challenges take place when we engage in research on ‎‎autocratization and democracy. Focusing on the Latin America scenario, while also ‎considering ‎comparative ‎dialogues with countries all over the world in different stages of autocratization, ‎the conference will contribute ‎to comparative analyses of the dynamics of democracy and autocratization ‎in the region, including discussions on the role of courts, police violence, contestations over land, indigenous rights, sexual and reproductive right and climate and environmental politics.

The #BeExSampa conference is modelled on the Bergen Exchanges on Law & Social Transformation, being part of the Centre on Law & Social Transformation – LawTransform (UiB/CMI) project Effects of Rights & Law, supported by the Research Council of Norway and the Norwegian Directorate for Higher Education and Skills.

Tuesday | 6 December


10:15 – 11:30

Roundtable | ‎Extractivism, Land Disputes and Territories of Resistance

Ana Alfinito Vieira (FGV São Paulo Law School)

José Mauricio Arruti (Unicamp)

Rachel Sieder (Center for Research and Higher Studies in Social Anthropology – CIESAS)

Salvador Schavelzon (Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP)

Moderator: Lara Côrtes (LawTransform/University of Bergen)


11:30 – 13:00 - lunch


13:00 – 14:15

Roundtable | Anti-racism & Indigenous Governance

Mauricio Terena (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB) - digital participation

Nathalia Sandoval (FGV RI)

Sheila Carvalho (Coalizão Negra por Direitos)

Moderator: Catalina Vallejo (University of Bergen)


Full programa and more informations:

https://direitosp.fgv.br/eventos/exchanges-law-social-transformation-sao-paulo-beexsampa


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Seminário Cuidado: Vulnerabilidades, direitos e políticas publicas

IV Workshop Cuidado: Vulnerabilidades, direitos e políticas publicas - Prioridades de análise e planejamento da pesquisa



21 e 22 de novembro de 2022
Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap)
Rua Morgado de Mateus 615 – Vila Mariana São Paulo – SP


21 de novembro, 8h30 às 18h

8h30 – 9h - Abertura

Nadya Araujo Guimarães (Universidade de São Paulo/Sociologia e Cebrap)


9h – 12h - Cuidado, ação comunitária e política identitária em distintas situações de vulnerabilidade. Estratégias de pesquisa

CIRCUITOS ECONÔMICOS E CUIDADO COLETIVO EM TEMPOS DE CRISE.

Lina Penati Ferreira (USP/Programa de Pós-Graduação em Sociologia), com a participação de Luma Mundin Costa (Bolsista Cebrap)


OS SENTIDOS E AS PRÁTICAS DE CUIDADO EM UMA COMUNIDADE RURAL QUILOMBOLA NO INTERIOR DA BAHIA:

Nadya Araujo Guimarães (USP/Sociologia e Cebrap) e Dyane Brito Reis (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e Programa de Pesquisas e Formação “A Cor da Bahia” / UFBA)


LONGEVIVER LGBT+: ENVELHECIMENTO, VIOLAÇÕES DE DIREITOS E ACESSO AO CUIDADO POR PESSOAS LGBT+ EM BELO HORIZONTE.

Pedro Augusto Gravatá Nicoli (Universidade Federal de Minas Gerais / Faculdade de Direito e Diverso UFMG – Núcleo Jurídico de Diversidade Sexual e de Gênero)


10h 45 – 12h15 Debate com participantes convidados:

  • Barbara Brandi (USP/PPGS) – Participação virtual
  • Eva Villanueva (Universidad Nacional Autónoma de México/FCPyS)
  • Gabriel Feltran (CNRS, Sciences Po) – Participação virtual
  • Helena Hirata (CRESPPA/CNRS, França)
  • Janaína Gomes (USP/PPG Direito) – Participação virtual
  • José Mauricio Arruti (DA/Unicamp e AfroCebrap) – Participação virtual
  • Liliane Bordignon (Fundação Carlos Chagas e Univ. Taubaté/Educação)
  • Luma Mundin Costa (Bolsista Cebrap/Arymax)
  • Marcia Lima (DS/USP e AfroCebrap)
  • Monise Picanço (Cebrap) – Participação virtual

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Quilombos e acesso à justiça: atuação da Defensoria Pública - região Nordeste II (AL, BA, PE e SE)

 Em clima de esperança e encerrando o ciclo de seminários do projeto “Quilombos e acesso à justiça: atuação da Defensoria Pública”, no dia 11/11 (sexta-feira) às 14h30 (horário de Brasília), escutaremos as lideranças quilombolas da região Nordeste II (AL, BA, PE e SE), em diálogo com ouvidorias externas, defensoras/es públicas/os, servidores/as e assessorias jurídicas populares.

O encontro será pela plataforma Zoom. Inscreva-se: https://www.even3.com.br/quilombolasedefensoria_nordesteii/

Certificados de participação de 4h complementares serão emitidos para inscritas/os.

A iniciativa é parte da pesquisa realizada pelo Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais, Ameríndios e Afroamericanos do IFCH/UNICAMP, Quilombos e acesso à justiça: atuação da Defensoria Pública, em parceria com o FJ, a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), a Defensoria Pública da União (DPU), o Núcleo Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Afro-Cebrap), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e o Conselho Nacional de Ouvidorias Externas de Defensorias Públicas do Brasil.

Saiba mais sobre o projeto: https://bit.ly/3KOY8o7




quarta-feira, 9 de novembro de 2022

ROSA DO QUILOMBO - DOCUMENTÁRIO

Mesa: APRESENTAÇÃO E DEBATE DO DOCUMENTÁRIO ROSA DO QUILOMBO







Dia 9 de novembro de 2022 das 17 às 19 horas.

Durante o XIII Seminário Regional Sudeste da ANPAE / XV Encontro Estadual da ANPAE-SP, foi realizado o lançamento do documentário Rosa do Quilombo, produzido por um grupo de pesquisa parceiro da UFRJ, do qual participa nossa querida Kalyla, e que está trabalhando sobre a temática da educação quilombola. O documentário, de 30’, é sobre os dilemas de implementação da escolar quilombola na comunidade de Caveira-Botafogo, localizada na Região dos Lagos, Rio de Janeiro. Logo depois da sua projeção, os pesquisadores-produtores e a diretora e roteirista realizamos um debate sobre filme. Todo este material está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=IoLWvXtrQZc

Participantes: 

José Maurício Arruti – IFCH-UNICAMP

David Gonçalves Soares – FE-UFF

Antonio Jorge Gonçalves Soares – FE-UFRJ


Dados do filme:

Ano: 2022

Duração: 42 minutos 

Roteiro:  Antonio Jorge Gonçalves Soares, Carolina Maduro e Cézar Camboim; 

Produção:  Antonio Jorge Gonçalves Soares;

Direção: Carolina Maduro;

Trilha Sonora: Bruno Carvalho dos Reis; 

Pesquisa:  Antonio Jorge Gonçalves Soares, Kalyla Maroun e David Gonçalves Soares.


Link para a mesa de debates:

https://www.youtube.com/watch?v=IoLWvXtrQZc


Link para o filme no youtube

https://www.youtube.com/watch?v=POv5dfRSDgE




quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Quilombolas do Vale do São Francisco: resistências, disputas e conquistas em territórios da Bahia e Pernambuco

Pesquisadoras da UNEB realizam “Roda de Conversa Quilombola” e lançam livro sobre o tema como parte da programação do “Novembro Negro de Janeiro e Janeiro”




















Dia 20 de outubro, às 18 horas, no Departamento de Ciência Humanas (DCH-III) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no Campus de Juazeiro, aconteceu a “Roda de Conversa Quilombola”, com lideranças das comunidades do Vale do São Francisco e pesquisadoras/es da área, sob a coordenação das professoras Márcia Guena e Céres Santos. As duas pesquisadoras são vinculadas ao curso de Jornalismo em Multimeios, da UNEB, em Juazeiro, e coordenadoras do Grupo de Pesquisa Rhecados – Hierarquizações Étinico-raciais, Comunicação e Direitos Humanos e do projeto de extensão Articulação Quilombola, também liderado por Minéia Clara e Simone Ramos. 

Na mesma noite, será lançado o livro “Quilombolas do Vale do São Francisco: resistências, disputas e conquistas em territórios da Bahia e Pernambuco”, que reúne 10 artigos de pesquisadoras e pesquisadores da região, com participação do professor José Maurício Arruti, da Unicamp, uma das referências nacionais sobre a temática no Brasil, autor do prefácio da obra. 

Esta atividade integra a agenda do “Novembro Negro de Janeiro a Janeiro”, organizada pela comunidade do DCH III. A atividade será realizada no Auditório Multimídia (DCH III-UNEB), localizado à rua Edgard Chastinet s/n, bairro São Geraldo, Juazeiro, Bahia, presencialmente, mas também com transmissão pelo canal do Youtube do Grupo Rhecados: 

https://youtu.be/HhXJ53AjAdY


Contatos:

Márcia Guena – 74 – 9 88354404 

Ceres Santos - +55 71 99989-7243

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Atuação da Defensoria Pública na Tutela Coletiva de Populações Tradicionais em São Paulo (projeto de Apoio aos Estudantes)

Um prazer ver as Bolsistas BAS Katharina, Aimee, Brenda e Mariane se mobilizando para apresentar um pouco da nossa experiência de pesquisa, formação e extensão no V Congresso de Projetos de Apoio e no II Seminário Internacional de Serviços de Apio ao Estudante:




Trechos:

INTRODUÇÃO

O projeto realiza atividades conjuntas nas áreas de pesquisa e extensão, visando a identificação e mapeamento das dinâmicas de violações de direitos e o levantamento de demandas das comunidades quilombolas, assim como a construção de diagnósticos acerca da atuação da Defensoria Pública nesse campo temático, em parceria com as Defensorias Públicas Estaduais e da União, com o Afro-Cebrap, o Fórum Justiça e a CONAQ – Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas, entre outras.

OBJETIVOS DO PROJETO

O objetivo da pesquisa é buscar um diagnóstico sobre a atuação das Defensorias Públicas nas demandas judiciais e extrajudiciais que envolvam as Comunidades Quilombolas, visando o fortalecimento da relação entre as comunidades e as Defensorias dos respectivos estados, ouvindo suas demandas e necessidades, além da concretização da garantia de direitos

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS BOLSISTAS

Pensando que as demandas das Comunidades variam de acordo com a região em que estão inseridas, as leituras dos dados são feitas de forma a separar os Estados e regiões federativas, da seguinte forma:
É realizada a coleta de dados no site da ANADEP (Associação nacional dos defensores públicos) e nos sites das Defensorias Públicas Estaduais dos respectivos Estados, filtrando as notícias a partir das ações das defensorias relacionadas especificamente às comunidades quilombolas.
Após a filtragem das notícias, elas são aglomeradas em uma base de dados, para que possam ser avaliadas de maneira geral e como conjuntos. Diagnosticando a atuação da Defensoria Pública nas demandas judiciais e extrajudiciais que envolvam Povos e Comunidades tradicionais.

RESULTADOS ALCANÇADOS:

Além da base de dados descrita, outros trabalhos são desenvolvidos a partir dela, como o “Boletim Panorama Quilombola – Mídia”, cujo foco está na curadoria e na crítica da abordagem da imprensa sobre o tema. A base de dados também oferece suporte aos Seminários Regionais com Defensorias e lideranças quilombolas, que acontecem de forma remota, com o objetivo de estreitar a relação da comunidade com a defensoria e ouvir as demandas quilombolas.

 


domingo, 2 de outubro de 2022

domingo, 11 de setembro de 2022

3a. Mostra Pankararu de Música e o "Encontro dos Povos da Cachoeira"

3a. Mostra Pankararu de Música
7 a 10 de setembro de 2022
Aldeia Bem Querer de Cima, Terra Indígena Pankararu, município de Jatobá (PE)


A Mostra, idealizada, produzida e dirigida por Gean Ramos e selecionada pelo programa Natura Musical (Edital 2021), promoveu uma imersão na cultura indígena, debates sobre arte e convivência com a Caatinga e intercâmbio com nomes da música, ao lado de artistas indígenas.

A terceira edição da Mostra Pankararu de Música trouxe como tema o "Encontro dos Povos da Cachoeira". No evento, seis povos do Submédio rio São Francisco, Pankararu, Katokinn, Jeripankó, Tuxá, Pankararu Opará, Pankaiwká e Pankararé, conversaram sobre a importância das antigas cachoeiras do São Francisco e como elas eram locais de encontro e intercâmbio entre seus povos. A última delas desapareceu após a construção da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga. Eu fui convidado pelos organizadores do evento justamente para animar e mediar essa conversa. Agradeço imensamente a atenção e cuidado de Camila Yasmine e Ana Carolina Ramos, que viabilizaram minha participação.

Programação da 3a. Mostra Pankararu de Música

· Abertura Oficial da Mostra com imersão na cultura Indígena.

· Canto coletivo crianças do Bem Querer,Côco das Antigas Pankararu, Côco Tebei, Buzzo Pankararu.

· Roda de Fogueira: Qual é a sua chama?

· Gean Ramos Pankararu, Almério, Juliano Holanda.

· Povos da Cachoeira: Na correnteza das memórias - Compartilhamento das histórias da Cachoeira. Roda de conversa com a comunidade indígena.

· O que pensam sobre nós? - Compartilhamento de pesquisas acadêmicas e artísticas, com José Maurício Arruti (UNICAMP), Professora Edvânia (IFSertãoPE) e Jailson Lima (SESC Petrolina).

· Cineclube Rabo de tatu - Dois curtas metragens: Otto, Deus te dê boa sorte.

· Espetáculo Aterrágua Cia de Dança SESC Petrolina.

· Reisado Pankararu .

· Luanda Ruanda .

· Subida para a Pedra do Vento.

· Cosmovisão ambiental Pankararu com Eronides Ramos .

· Roda de conversa LGBTQIA+ indígena: Resistência redobrada.

· Performance FYKYA Pankararu.

· Onde ele anda é outro céu - André Vitor Brandão .

· Anderson Cleomar, Edivan Fulni-ô, Genivaldo Ramos, Marcelo Jeneci e Jéssica Caetano.












sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Acesso quilombola à justiça no Brasil e o papel das Defensorias Públicas - Região Norte


Será na sexta-feira (02/09), às 14h, o seminário Acesso quilombola à justiça no Brasil e o papel das Defensorias Públicas - Região Norte. Na ocasião, vamos escutar as lideranças quilombolas e realizar um diálogo entre defensores/as, servidores/as, ouvidores/as e a sociedade civil sobre os principais desafios enfrentados pelas comunidades quilombolas do Norte do país no acesso à justiça e como superá-los.

O encontro será pela plataforma Zoom. Inscreva-se: https://www.even3.com.br/quilombolasedefensoria_norte/

Serão emitidos certificados de participação de 4h complementares para inscritas/os.

A iniciativa, é parte da pesquisa realizada pelo pelo Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais, Ameríndios e Afroamericanos do IFCH/UNICAMP, “Quilombos e acesso à justiça: atuação da Defensoria Pública”, fruto de uma parceria entre o FJ, a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), a Defensoria Pública da União (DPU), o Núcleo Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Afro-Cebrap), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e o Conselho Nacional de Ouvidorias Externas de Defensorias Públicas do Brasil.

Saiba mais: 

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Fórum Permanente Unicamp: 10 anos das Diretrizes para a Educação Escolar Quilombola: avanços e desafios













As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, que completam dez anos em 2022, são um marco na luta quilombola por reconhecimento, acesso a direitos básicos e fortalecimento organizacional e identitário. Sua elaboração articulou importantes debates do campo educacional: educação das relações étnico-raciais; ensino da história da África e da diáspora africana no Brasil: educação do campo, educação etnicamente diferenciada currículos e formação de professores. Este fórum busca reconstituir a memória do processo de elaboração, aprovação e implementação das Diretrizes, com base nos depoimentos de personagens centrais desse processo, no plano nacional, assim como nos planos estaduais e municipais.


Mais informações:

https://www.foruns.unicamp.br/eventos/forum-permanente-10-anos-das-diretrizes-para-a-educacao-escolar-quilombola

Palestra de Jonathan Warren: Racial Revolutions, a formação do movimento indígena do Leste brasileiros como luta antirracista


 

Seminário Discutir Ações Afirmativas para quilombolas na Unicamp


























quarta-feira, 15 de junho de 2022

O que esperar do Censo quilombola de 2023?



 










Apesar de serem as bases de dados mais completas existentes no país, os Censos Demográficos não contêm informações sobre os territórios e as populações quilombolas. Isso começou a mudar no processo de preparação do censo de 2020 que, no entanto, foi irresponsavelmente frustrado pelos cortes de verbas do governo federal...

Texto integral em:

https://www.unicamp.br/unicamp/ju/artigos/o-que-esperar-do-censo-quilombola-de-2023

Cotas para quilombolas?

 



sexta-feira, 10 de junho de 2022

Povos do campo e ditadura civil-militar brasileira: as lutas por memória, verdade, justiça e as resistências do presente



Seminários LaPPA

A mesa contou com a presença de Adriana Rodrigues Novais (Doutora em Ciências Sociais, pesquisadora do Lappa e dirigente do MST/SP), Danielle Tega (Professora da FCH/UFGD) e Gilmar Mauro (Coordenação Nacional do MST).

O Seminário tem como objetivo debater sobre a forma como se deram a inserção dos Povos do Campo nas lutas pelo direito a memória, verdade e justiça com respeito às violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura civil militar brasileira. A partir disso, apresentar as críticas importantes à chamada Justiça de transição no Brasil. O debate perpassa questões candentes dos dias atuais, como por exemplo, com o ascenso na nova extrema direita; as violências contra os povos do campo; a criminalização das lutas e o genocídio dos povos indígenas. Entendemos que essas questões apontam para novas leituras e interpretações da nossa história recente e apontam para possibilidades de resistências no presente.

Transmissão no canal do yutube do IFCH:





sexta-feira, 27 de maio de 2022

Encarceramento de pessoas indígenas como problema jurídico-antropológico

Seminários LaPPA



Data: 27 de maio de 2022

Horário: 16h às 18h (virtual)



Ementa:

Opresente seminário busca explorar a temática do encarceramento de pessoas pertencentes a povos indígenas como problema jurídico-antropológico. A partir do aprofundamento com os debatedores convidados, visando potencializar a luta dos povos originários, propõe-se averiguar o papel da antropologia e dos antropólogos diante dos desafios e limites do processo judicial criminal e do aprisionamento de pessoas indígenas e das possibilidades de alternativas à prisão e soluções próprias de conflitos.






Transmissão no canal do yutube do IFCH:
https://www.youtube.com/watch?v=lYbaTtVJV3A


Palestrantes:
  • Caroline Hilgert – Assessora jurídica do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e do Instituto das Irmãs da Santa Cruz (IISC) e mestranda em Antropologia Social pela Unicamp.
  • Ivo Cipio Aureliano – Ivo Macuxi, como também é conhecido, éadvogado e desde 2018 integra o Departamento Jurídico doConselho Indígena de Roraima (CIR).
  • Gustavo Hamilton Gustavo Hamilton Menezes é doutor em antropologia social pela Universidade de Brasília, com pós-Doutorado na área de antropologia jurídica pela Universidade de Columbia Britânica, no Canadá.
  • Jorge Eremites de Oliveira – Professor do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFPel.
Mediação: Prof. José Mauricio Arruti




quinta-feira, 26 de maio de 2022

Podcast Mundareu #19 - Quilombo do Mocambo


Hoje é dia 27 de maio de 2022. A comunidade do Mocambo, no estado de Sergipe, está em festa. Comemora 25 anos da homologação das suas terras, do reconhecimento pelo Estado Brasileiro ao Mocambo, como uma comunidade remanescente de quilombo. Foi a primeira comunidade quilombola de Sergipe, e a quarta do Brasil! E José Maurício Arruti ajudou no laudo antropológico do processo. Vamos nos juntar à celebração deles e conhecer um pouco da história de Paulameire Acácio, professora na “Escola Estadual Quilombola 27 de maio”, em diálogo com Arruti.















https://mundareu.labjor.unicamp.br/?p=1891

sábado, 26 de março de 2022

Relatório de dois anos do Afro-Cebrap (2020-2021)

Em novembro de 2022 o AFRO completou dois anos de sua criação e produzimos um relatório com um balanço de todas as atividades que desenvolvemos durante este período.

O relatório segue abaixo.
Clique na imagem para acessar





terça-feira, 15 de março de 2022

Disciplina EX003 - QUILOMBOS E ESFERA PÚBLICA

Disciplina EX003 - QUILOMBOS E ESFERA PÚBLICA


Ementa

A existência de comunidades quilombolas no Brasil contemporâneo foi reconhecida muito recentemente. Elas se tornaram sujeitos de direito apenas como a Constituição de 1988, e as políticas públicas destinadas elas começaram a ser elaboradas apenas a partir de 2003, ainda assim, sobre frequente contestação, descontinuidades e graves ameaças. As ações de regularização fundiária dos territórios quilombolas, iniciadas no governo Lula, foram fragilizadas ainda no governo Dilma, interrompidas no governo Temer e estão sob o risco da total destruição no governo Bolsonaro. O atual presidente é prolífico em manifestações racistas e em promessas públicas de denegação dos direitos quilombolas. Enquanto isso, a imprensa mantém um largo desinteresse pela temática, o que decorre tanto quanto alimenta a desinformação da sociedade em geral sobre a temática. Diante deste quadro, são necessárias ações que tenham em vista a produção de informação qualificada, a partir do contato direto com as comunidades, os movimentos quilombolas, seus apoiadores e estudiosos, destinada à opinião pública, ao legislativo, ao judiciário e aos elaboradores e operadores de políticas públicas. Esta disciplina busca refletir e produzir a partir desta problemática, por meio da análise combinada da bibliografia, dos documentos públicos, das vozes quilombolas e dos modos pelos quais materiais são veiculados na imprensa, conformando uma opinião pública, um repertório de argumentos e justificações pros e contra as demandas e até mesmo a existência dessas comunidades.


Objetivos

A disciplina tem por objetivo introduzir o aluno de Ciências Sociais e Humanidades na temática quilombola, assim como na extensão universitária vinculada ao tema. A disciplina oferece formação teórica, técnica e prática nos campos da comunicação e difusão científica; da formação de professores (Educação Escolar Quilombola e Lei 10.639); e na colaboração direta em uma ação do campo da extensão universitária envolvendo entidades de pesquisa (não universitárias) e organizações do movimento quilombola. Para isso, a disciplina está dividida em quatro módulos: (i) introdução teórica à temática quilombola; (ii) oficinas sobre comunicação e mediação do conhecimento científico-acadêmico; (iii) treinamento técnico e prático, por meio da participação na produção do volume de relatórios dedicados ao acompanhamento crítico e ao balanço semestral das notícias sobre a temática quilombola veiculadas na imprensa nacional, regional e local, e mídias sociais, e (iv) produção de materiais didáticos ou paradidáticos com base nesses relatórios. Esta disciplina será oferecida em parceria com o Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Educação (FE) e com o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri). Parte das aulas do módulo 3 serão oferecidas nas instalações do Labjor.


Programa


I. MÓDULO TEÓRICO:

1. História dos Quilombos
2. Direitos dos Quilombos
3. Educação nos quilombos
4. Antropologia dos Quilombos


II. MÓDULO OFICINAS:

5. Jornalismo Científico
6. Mediação pedagógica


III. MÓDULO LABORATÓRIO:

7. As ferramentas MediaCloud e NVivo.
8. Cont.
9. A coleta e classificação de notícias.
10. Cont.
11. A redação e edição da notícia científica, escrita e em podcast.
12. Cont.
13. Cont.
14. Cont.
15. Seminário de encerramento

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA EM SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL: PRIMEIROS RESULTADOS DE PESQUISA

Guarani e Kaiowá : relatos / Antônio Augusto Rossotto Ioris, Levi Marques Pereira, Jones Dari Goettert (orgs.). – 1. ed. - Curitiba : Appris, 2022. 483 p. ; 23 cm. – (Ciências sociais).





CAPÍTULO 11 - EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA EM SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL: PRIMEIROS RESULTADOS DE PESQUISA (pp. 315-348), por Flávia Vitor Longo, Antônio Augusto Rossotto Ioris, Roberto Luiz do Carmo, José Maurício Paiva Andion Arruti.

Resumo: Esse texto apresenta um resumo dos principais resultados da pri- meira fase da pesquisa “Educação Escolar Indígena e Justiça Socioespacial no Brasil” (Indigenous School Education and Socio-Spatial Justice in Brazil) realizada por meio de parceria entre a Universidade de Cardiff (School of Geography and Planning), Unicamp (Núcleo de Estudos de População ‘Elza Berquó’ e Laboratório das Licenciaturas do IFCH-L3) e a Univer- sidade Federal da Grande Dourados (Curso de Geografia), com recursos do fundo britânico de pesquisa GCRF (Global Challenges Research Fund; código do projeto: JA2610RC04). O objetivo principal do projeto é avaliar a qualidade da educação primária em escolas indígenas, sua contribui- ção para o bem-estar das comunidades e sua relevância política quanto à afirmação de identidades étnicas e à recuperação de terras ancestrais. Trata-se de um estudo piloto nos estados brasileiros de São Paulo e Mato Grosso do Sul com uma estratégia de investigação quali-quantitativa e engajamento transversal com as populações e comunidades parceiras (IORIS et al., 2019), que deverá ser posteriormente expandido para o restante do país.