sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Contribuição metodológica ao estudo demográfico da população quilombola no Brasil

 






Diversidade e desigualdade: contribuição metodológica ao estudo demográfico da população quilombola no Brasil

José Maurício Arruti, Ricardo de Sampaio Dagnino, Marta Maria do Amaral Azevedo, Alessandra Traldi Simoni, Bárbara Roberto Estanislau, Thaís Tartalha, Monika Dowbor, Danilo Torini

Anais do XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais

São Paulo, de 24 a 28 de novembro 2014


Os levantamentos oficiais no Brasil realizados por um instituto de pesquisa que estabelece o número de comunidades quilombolas e muito menos o do total de pessoas que vivem em suas terras, distribuídas pelas diferentes regiões do país, ainda precisa avançar muito. Um caso de sistematização de informações é o Sistema de Monitoramento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR/PR)2 . Algumas das comunidades quilombolas são documentadas e registradas pelos órgãos oficiais no decorrer dos processos de reconhecimento e titulação a que muitas delas deram início ao longo das últimas décadas. Oficialmente, porém, é possível acessar com precisão a lista daquelas que já foram reconhecidas e tituladas, cuja documentação está publicada e disponibilizada pelos institutos de terras estaduais e pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Muitos desses territórios possuem, por enquanto, apenas o status de “reconhecidos”, isto é, são objeto de processo administrativo destinado à regularização e, assim, já tiveram seu perímetro estabelecido, mas ainda não devidamente titulado (o que consiste na etapa final da regularização).

http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/2252/0


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